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Como nasce um pai: 5 histórias sobre a importância de aceitar as diferenças para a criação de um filho

Beto Bigatti, pai de Gianluca e Stefano - reprodução / Instagram @pai_mala
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Publicado em 12/08/2021, às 09h53 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco


Criar um filho é uma tarefa que merece muito amor, cuidado e carinho. Não existe jeito certo ou errado de exercer a parentalidade, mas sim o seu jeito. Ser pai é proteger, acordar no meio da noite só para checar se está tudo bem, compartilhar aquele último pedaço da sobremesa e, principalmente, aceitar os filhos como são.

Hoje em dia, ter filhos é uma escolha e não é – ou não deveria ser – uma obrigação. Só quem tem filhos sabe que essa transformação vem de dentro e é um momento desafiador. É claro que os pais vão passar por dificuldades durante a criação, mas é um processo de aprendizado que os torna cada vez melhores.

Não existem pais e filhos perfeitos, mas é a partir do acolhimento e do ato de aceitar as diferenças que conseguimos valorizar o que realmente importa. “Quando me aceitei com a minha deficiência e parei de sofrer pelas coisas que me diziam, passei a ser feliz. Quando aceitamos os nossos filhos como eles são e entregamos amor, carinho, presença, afeto e limite, a gente cria o mais perfeito ser humano possível dentro dessa diversidade. Então, eu tenho uma frase em que eu digo ‘eu sou imperfeito, mas eu me sinto absolutamente completo, por causa da minha trajetória, mas principalmente pelo amor dos meus filhos’”, conta Beto Bigatti, pai de Gianluca e Stefano.

Beto Bigatti, pai de Gianluca e Stefano (Foto: reprodução / Instagram @pai_mala)

Além disso, os desafios da paternidade começam cedo e é importante ter jogo de cintura. “Estamos preparados para ter filhos muito parecidos com a gente, especialmente quem tem filhos de sangue. Achamos que eles vão ser a nossa réplica, mas aí vamos para a vida real e nem sempre é assim, eles são muito diferentes. E aí está o exercício dos pais de aceitarem essa diferença, acolher e entender que ele vai ser feliz e se desenvolver quando valorizarmos quem ele realmente é”, completa Beto.

Já para Angelo e André Nunes, pais de Valentina e Jonathan, é preciso desromantizar que a mulher nasce naturalmente para ser mãe. “Existem pais que nasceram para ser mães. Aqui em casa, por exemplo, desde que as crianças chegaram e começaram a compreender que eram filhos do coração e não biológicos, fizemos questão de deixar claro para eles que a nossa família era composta por dois pais. O nosso lema desde cedo foi ‘dentro de casa não entra mentira’. Então, se eu quero criar uma criança perfeita, que não minta, eu tenho que ser o exemplo”.

Angelo e André Nunes, pais de Valentina e Jonathan (Foto: reprodução / Instagram @papai_e_papia)

E com a chegada da pandemia, apesar de todos os desafios, o momento veio para provar (ainda mais!) que os vínculose os aprendizados só aumentaram. “Em uma família de adoção tardia, como a nossa, não tivemos um tempo intensivo de aproximação na chegada dos filhos, como normalmente os pais e mães de recém-nascidos têm – biológicos ou não. Isso porque nossos filhos já chegaram crescidos, sem as demandas de atenção plena que um bebê tem. E, portanto, não ‘paramos’ nossa vida. Com a pandemia, tivemos um intensivão de família, por mais de um ano, passando 24h por dia juntos. Foi incrível ver o amadurecimento da nossa relação. Como não estávamos saindo de casa, precisamos ser criativos para nos entreter e isso aumentou muito a interação entre todos nós”, reforça Márcio Uesugui e Bruno Carramenha, pais de Wesley e Débora.

Márcio Uesugui e Bruno Carramenha, pais de Wesley e Débora (Foto: Arquivo Pessoal)

Humberto Baltar, pai de Apolo, contou ainda que sem a quarentena, não teria visto o desenvolvimento do filho. “Eu saia 6h da manhã para trabalhar e só voltava entre 21h e 22h. Então, saberia que ele começou a andar por notícias da avó ou da mãe se eu não estivesse aqui com ele. Foi fundamental ganhar essa paternidade qualitativa com o meu filho. O homem tem dentro de si essa inclinação para o paternar, independente de ter filhos biológicos. É muito importante a gente saber que paternar é inerente a todos nós”, conta Humberto.

Para ele, o ator de ser pai vai além da criação de um filho. “Não devemos paternar apenas para filhos, mas também para os colegas, amigos e coibir comportamentos nocivos. Nós devemos ser anti-machistas, antirracistas. Não adianta só não reproduzirmos essas coisas, mas também é importante combatê-las. A hiperconectividade que aconteceu na pandemia uniu tantas pessoas que estão procurando uma sociedade melhor através da parentalidade. Isso me lembra a ancestralidade africana, que ao contrário da nossa cultura, que diz que o nosso sucesso é medido pelo sucesso que alcançamos sozinho, ensina que ele é medido pelos corações que alcançamos e pelo impacto social que nós temos”, defende.

Humberto Baltar, pai de Apolo (Foto: reprodução / Instagram @baltarhumberto)

Para Leandro Nigre, pai de João Guilherme, João Rafael e Maria Vitória, abraçar as diferenças é essencial para a criação dos filhos e traz muito aprendizado dentro de casa no momento atual em que vivemos. “Na pandemia, eu me desliguei de um trabalho de 17 anos justamente para ficar mais tempo em casa e ter mais tempo com os meus filhos. Fomos para dentro de casa com dois filhos, eu fiz um terceiro filho e hoje nós somos três filhos. Eu acompanhei todo o processo de aulas online dos meninos, o nascimento da Maria. Nós vivemos essa conexão de forma muito real. Foi uma das maiores experiências de vida que tivemos até hoje em termos de empatia, relacionamento, compreensão das diferenças, das limitações de cada um, porque vivemos em forma ininterrupta”, conta.

Leandro Nigre, pai de João Guilherme, João Rafael e Maria Vitória (Foto: reprodução / Instagram @papaieduca)

Na quarta-feira, 4 de agosto, a Pais&Filhos e Motorola Nursery se juntaram para uma live incrível sobre os desafios da paternidade e a importância de ser pai no dia deles. Se você curtiu os relatos e quer acompanhar o bate-papo completo, assista à live abaixo!

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