Publicado em 15/05/2019, às 13h51 por Samirah Fakhouri, filha de Rose e Fauzi
Nos bastidores do Domingão, Claudia Raia bateu um papo com o Gshow sobre maternidade e empoderamento feminino. Contou que, quando era mais nova, não sonhava em ser mãe e que este desejo veio junto com a maturidade.
“Quando era jovenzinha, não era aquela menina que ficava brincando de boneca e tinha três filhos e não sei o quê. Acho que a maternidade veio com a minha maturidade. Engravidei do Enzo quando tinha 29 anos e tive ele com 30, e a Sophia eu tive com 36, mais madura”, explica.
Depois que o desejo de ser mãechegou, ela abraçou não só seus filhos de sangue, mas também as que teve na ficção. “A dramaturgia me colocava no encontro dessas meninas que, por pura afinidade, viraram minhas filhas. Mariana Ximenes, Paolla Oliveira, Fernandinha Souza, Marcella Rica e, agora, a Isabelinha Drummond, que veio como o presentinho de 2019”.
Com uma rotinaatribulada, sempre se dividindo entre muitos trabalhos, Claudia se desdobra para estar presente com os filhos. “Eles sempre entenderam, mas sempre reclamaram um pouquinho. Eu também já fiz coisas inacreditáveis para estar com eles, como cancelar espetáculos. Quando ia fazer a temporada e já sabia que a Sophia dançaria, tentava negociar com o teatro, já paguei multa e tudo para poder estar presente”, diz.
Aos 52 anos e casada há seis meses com o ator Jarbas Homem de Mello, ela conta que congelou seus óvulos, para o caso de decidir ter mais filhos.
“Acho que é muito cruel para a mulher essa constatação de ter encerrado as chances de ser mãe. Não acredito nessa história da idade, sou uma defensora dessa mulher 50+ que acho que é a antiga mulher dos 30. É uma mulher que está totalmente empoderada, está com poder de compra, porque já tem dinheiro e a vida dela organizada, com os filhos criados. Então é uma mulher que tem liberdade de escolha”, opina.
Mesmo sem uma decisão tomada sobre o assunto, a atrizprefere ter a oportunidade de escolha, independentemente da idade.
“Essa coisa de você parar de ser fértil aos 45 anos, eu acho uma crueldade, porque você simplesmente limita a mulher de ter a maior emoção da vida dela. E, hoje em dia, tem mulheres jovens que não querem ser mães por enquanto, querem se estabelecer profissionalmente para depois curtir. Então acho que a coisa de congelar os óvulos é uma grande sacada”.
Claudia aproveita para deixar um recado para todas as mulheres: “Nós somos mulheres e mulheres podem tudo! Têm que ser homenageadas, têm que ser aplaudidas. Então, parabéns a todas as mulheres, as que são mães e as que não querem ser, porque aí é que está o empoderamento feminino, na sua escolha”.
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