Caso Pavesi: médico que retirou os órgãos do menino é preso após 23 anos do crime

O médico acusado de matar o garoto, Paulo Veronesi Pavesi, em 2000, foi condenado a 21 anos e oito meses de prisão por conta do crime. O menino morreu na Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas, em Minas Gerais. Identificado como Álvaro Lanhez, o garoto foi preso em Jundiaí e levado para o sistema prisional de São Paulo.

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A prisão de Álvaro aconteceu depois da decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que cassou uma liminar que impedia a prisão do médico. O Ministério Público de Minas Gerais informou que a já houve a comunicação com a SSP (Secretaria de Segurança Pública) e à Justiça de Minas Gerais, para que aconteça a transferência do preso.

O médico foi condenado em abril do ano passado (2022) por homicídio duplamente qualificado por motivo de torpe e pela vítima (Paulo) tinha menos de 14 anos. Fora Álvaro, outro médicos foram condenados, José Luis Gomes da Silva e José Luis Bonfitto. Eles pegaram 25 anos de prisão, e outro médico foi absolvido pelo júri.

Todos os envolvidos negaram as irregularidades nos exames e nos transplantes que Paulo foi submetido. Ainda não tem algum pronunciamento da defesa do médico, Álvaro.

Sobre o caso

O Ministério Público acusou Álvaro e outros médicos de forjar e documentar um laudo falso da morte de Paulo Pavesi, criança de 10 anos. “Ele é o médico responsável pela retirada dos órgãos. Ele era o médico que era o diretor da Santa Casa onde se fazia o transplante de órgãos. Ele é o dono da clínica onde era feito o transplante ilegal de rim” falou o advogado da família Pavesi.

O caso começou em 2000, onde quatro médicos foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Segundo declaração da Justiça, os médicos fizeram procedimentos incorretos e removeram os órgãos do garoto ilegalmente, após Paulo dar entrada na Santa Casa com traumatismo craniano.

Os médicos negaram a irregularidade, nos exames e também nos transplantes. O caso voltou à tona em agosto de 2014, onde o Ministério público pediu também para não ocorrer influência econômica e social dos médicos sobre os jurados.

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