Família

Caso Henry: veja imagens inéditas dos últimos momentos do menino com vida

Imagens de elevador mostram últimos momentos de Henry Borel com vida - Reprodução/TV Record
Reprodução/TV Record

Publicado em 29/03/2021, às 10h48 por Camila Montino, filha de Erinaide e José


O programa ‘Fantástico’, da TV Globo, mostrou na noite deste último domingo, 28 de março, as imagens dos últimos momentos de vida de Henry Borel, de 4 anos. Na gravação, o menino aparece entrando no condomínio no colo da mãe, Monique Medeiros, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

Imagens de elevador mostram últimos momentos de Henry Borel com vida (Foto: Reprodução/TV Record)

Na sequência, Monique, Henry e Dr. Jairinho  aparecem dentro do elevador. As últimas cenas do menino com vida foram registradas por volta das 19h30 do dia 7 de março. O apartamento do casal foi interditado por 30 dias até que a polícia realize novas perícias.

Além das últimas imagens, o programa também mostrou um áudio inédito de uma ex-namorada do Dr. Jairinho, que procurou o pai do menino, Lebiel Borel pouco tempo após o caso, para contar que ela e a filha teriam sido agredidas pelo médico.

A ex-namorada, que teve a identidade preservada, já prestou depoimento à polícia sobre as agressões e, por conta das acusações, uma nova investigação foi aberta contra Jairinho. No áudio encaminhado para o pai de Henry Borel, a ex-namorada diz não ter feito nada antes por medo.

“Hoje já se passaram quase… quase não, oito anos de tudo que aconteceu comigo. E eu nunca fiz nada, nem nunca procurei nada por medo. A verdade é essa. E esse medo, eu vou ser bem sincera, eu tenho até hoje. Hoje, nessa data de hoje, eu tenho medo de alguma coisa acontecer, por ele saber as coisas que eu sei, em relação a mim, que aconteceram comigo e com ele”, conta.

André França Barreto, advogado de defesa de Jairinho e de Monique Medeiros, mãe de Henry, nega qualquer tipo de ‘conduta violenta’. “Jamais, jamais aconteceram (agressões). Esses episódios teriam acontecido há mais de uma década atrás e sem qualquer testemunha. O que a gente está tentando desmonstrar é, subjetivamente: o Jairinho não tem qualquer conduta violenta de agressão”, afirma.

De acordo com a mulher, a filha, que na época tinha 4 anos, foi  agredida quando os dois ainda tinham um relacionamento, cerca de oito anos atrás. A ex-namorada ainda disse que a filha ficava nervosa, chorava e vomitava ao ver Jairinho. O que  é parecido com o depoimento do pai de Henry, que afirmou que o filho também vomitava e chorava ao voltar para casa da mãe, com quem morava desde o início do ano com Jairinho.

Ainda no áudio enviado, a ex-namorada ainda fala sobre culpa. “Mas, assim, o que mais eu posso te falar é questão de você não desistir, sabe? De não se culpar, não se martirizar porque eu passo por isso todos os dias da minha vida, todos os dias, e por mais que a minha filha olhe no meu olho, como ela já olhou e disse pra mim: ‘Você não teve culpa’, eu sei, não adianta, é muito ruim”.

O advogado ainda ressalta que a investigação não tem nenhuma probabilidade de culpa contra o padrasto e mãe de Henry. “De tudo o que tem sido apurado até agora, tudo que a gente teve acesso, família ou conhecidos, da natação, do futebol, a gente categoricamente afirma que existem elementos concretos a demonstrar que o Jairinho e a Monique não têm qualquer condição, probabilidade, possibilidade de terem feito dolosamente ou ainda que culposamente qualquer ato de agressão ao Henry”, disse.

Entenda o caso Henry

Henry Borel, segundo o G1, não resistiu na madrugada da segunda-feira, 8 de março, na Barra de Tijuca, Zona Oeste do Rio. A causa ainda está sendo investigada pela Secretaria de Polícia Civil. No dia, o menino estava na casa da mãe, Monique Medeiros da Costa Almeida, e do padrasto, o vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho (Solidariedade).

No laudo médico é relatado que a criança já deu entrada no hospital sem vida, sendo a causa uma hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente. A criança apresentava:

  • Múltiplos hematomas no abdômen e nos membros superiores;
  • Infiltração hemorrágica na região frontal do crânio, na região parietal direita e occipital, ou seja, na parte da frente, lateral posterior da cabeça;
  • Edemas no encéfalo;
  • Grande quantidade de sangue no abdômen;
  • Contusão no rim à direita;
  • Trauma com contusão pulmonar;
  • Laceração hepática (no fígado);
  • Hemorragia retroperitoneal.

O pai, no depoimento, contou que recebeu uma ligação de Monique às 4h30 pedindo que ele fosse até o Hospital Barra D’Or, porque o filho não estava respirando. Ela contou a Leniel que fez respiração boca-a-boca em uma tentativa de reanimar a criança.

As médicas que atenderam o menino no hospital também foram ouvidas pela polícia e as três pediatras garantiram que Henry chegou sem vida ao local. A mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, vereador Doutor Jairinho, também realizaram os depoimentos e houve divergências entre eles.

Para a equipe médica que tentou socorrer o menino, a mãe dele disse que havia acordado após ouvir um barulho no quarto. Ao chegar no local, ela contou ter visto o menino caído no chão. Nesta primeira versão, que consta no Boletim de Atendimento Médico (BAM), eles encontraram o garoto gelado, pálido e sem poder de resposta. O padrasto chegou a pensar que o menino estava em parada cardiorrespiratória e a família foi para o Hospital Barra Dor, na Zona Oeste do Rio.

Já o padrasto contou alguns pontos diferentes. O primeiro ponto de divergência foi em relação ao barulho citado pelo casal na noite em que tudo aconteceu. Durante o relato feito à polícia, nem a mãe nem o padrasto mencionaram terem ouvido um barulho vindo do quarto da criança. Ela afirmou que acordou por volta das 3h30 com o barulho da TV ligada e foi ver o filho — quando o encontrou desacordado. Já o Doutor Jairinho contou que ele e a esposa estavam assistindo a uma série no quarto de hóspedes para não incomodar o sono do enteado e adormeceram. Quando Monique acordou, foi até o quarto do casal e encontrou Henry já caído, com os “olhos revirados e mãos e pés gelados”. Desde a perda do menino, os policiais estão ouvindo testemunhas para tentar desvendar o caso.


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