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Caso Henry: testemunha diz que ela e a filha foram agredidas por Dr. Jairinho há oito anos

Pai, mãe e padrasto do menino Henry prestaram depoimento à polícia - Reprodução / Vídeo R7
Reprodução / Vídeo R7

Publicado em 24/03/2021, às 06h26 - Atualizado em 30/03/2021, às 05h22 por Camila Montino, filha de Erinaide e José


O delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), ouviu, na madrugada desta terça-feira, 23 de março, uma ex-namorada do padrasto de Henry Borel, de 04 anos. A mulher afirmou que ela e filha, que na época tinha 4 anos, foram agredidas por Dr. Jairinho quando os dois ainda tinham um relacionamento, cerca de oito anos atrás.

Pai, mãe e padrasto do menino Henry prestaram depoimento à polícia (Foto: Reprodução / Vídeo R7)

A testemunha, que teve a identidade preservada, contou detalhes em depoimento que durou cerca de seis horas, sobre as constantes agressões que a menina sofria havia 8 anos. Segundo a mulher, as agressões não teriam sido denunciada por medo de retaliações. Ela ainda afirma ainda que recebeu uma ligação do vereador logo após o falecimento de Henry.

A polícia ouviu na quarta-feira, 24 de março, o depoimento que foi filmado e acompanhado por um psicólogo, da uma jovem de 13 anos. A garota contou ter sofrido agressões de Dr. Jairinho quando tinha 4 anos de idade, durante o relacionamento da mãe com o médico.

A mãe da adolescente, decidiu fazer a denúncia após a morte do menino Henry. No dia 18 de março, dez dias após o caso, a mulher usou uma rede social para entrar em contato com Leniel Borel, pai do Henry. “Passei os piores dias da minha vida com ele. Hoje não consigo olhar no olho da minha filha por tudo o que ele fez e eu não vi. Não percebi. Ela tinha a idade do seu pequeno, 4 anos, eu me culpo todos os dias da minha vida”, escreveu para Leniel Borel, segundo o G1.

Doutor Jairinho nega que tenha cometido qualquer violência. O advogado do médico ainda disse que a mãe da adolescente perseguia Jairinho e que a testemunha é suspeita, já que foi apresentada à polícia pela defesa do pai do Henry.

De acordo com informações da UOL, o advogado ainda afirma que as acusações têm motivações pessoais. “Nós não temos acesso, nem informação oficial sobre isso. A informação também que eu tenho é que quem trouxe essa suposta testemunha, se trouxe, foi o pai (de Henry), Leniel. Motivado, tem tentado a todo custo produzir elementos contra a mãe, mas ele não consegue aceitar que o casamento chegou ao fim. As apurações aqui são muito sérias. É fato que objetivamente, dado concreto, que demonstre qualquer lesão, qualquer conduta tanto do padrasto, quanto da mãe não existe. Estamos indo a relacionamentos antigos e talvez daqui a pouco estaremos na adolescência”, disse André França.

No último dia 8, Henry Borel foi encontrado no chão do quarto pela mãe, Monique Medeiros, que diz assistir televisão com o namorado, Jairo Souza Santos Júnior, no apartamento em que moravam com o filho dela. Então, por volta de 3h30, foi até o quarto em que o menino dormia e o encontrou com mãos e pés gelados e olhos revirados. O casal levou o menino para o hospital, mas ele não resistiu.

Ao todo 12 testemunhas já foram ouvidas pelo delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca). Uma delas é a doméstica que trabalhava na de mãe de Henry, e do Dr. Jairinho. polícia quer esclarecer se a funcionária sabia ou não do ocorrido

Em depoimento, o padrasto do menino afirmou que ao voltar para casa, por volta das 10h, viu Monique, uma assessora e a doméstica conversando sobre o caso. Porém, a mãe de Henry diz que a doméstica não tinha conhecimento do caso do menino e por isso limpou o apartamento, comprometendo assim a perícia do local.

“Se ela [Monique] falou para a empregada ou se ela não falou, porque ela diz que não falou, a empregada diz que não falou e o Jairinho teria dito que chegou em casa e ela estaria contando. Veja, o fato é que de nada isso muda na dinâmica dos fatos”, acrescentou o advogado.

Esta não é a primeira contradição que a polícia encontra no depoimento de Monique e Dr. Jairinho. O primeiro ponto de divergência foi em relação ao barulho citado pelo casal na noite em que tudo aconteceu. Durante o relato feito à polícia, nem a mãe nem o padrasto mencionaram terem ouvido um barulho vindo do quarto da criança.


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