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Brasil é o país que mais sofre com ansiedade durante pandemia, diz estudo

De 16 países, Brasil é o que mais sofre com ansiedade por causa da pandemia de coronavírus - Getty Images
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Publicado em 01/06/2020, às 16h54 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo


De 16 países, Brasil é o que mais sofre com ansiedade por causa da pandemia de coronavírus (Foto: Getty Images)

Você já parou para cuidar da sua saúde mental durante esse isolamento social? Tudo bem, sabemos que você está cheio de compromissose que muitas vezes não há espaço na agenda para cuidar de si, apesar disso, é extremamente necessário se atentar à saúde mental e perceber quando ela não vai bem. Segundo dados da Ipsos, quatro em cada dez brasileiros (41%) têm sofrido de ansiedadecomo consequência do surto do novo coronavírus.

De acordo com os dados levantados no Tracking the Coronavirus, realizado semanalmente pelo instituto com entrevistados de 16 países, as mulheres são as mais afetadas. Enquanto 49% se declaram ansiosas, 33% dos homens estão lidando com o sintoma no momento.

O índice de 41%  ranqueia o Brasilna primeira posição entre as nações mais ansiosas. Em segundo lugar, está o México, com 35%. Com 32%, o terceiro posto vai para a Rússia. Por outro lado, Japão (6%), Alemanha (7%) e Coreia do Sul (15%) são os menos impactados pela ansiedade a nível global, segundo os ouvidos do estudo.

A pesquisareuniu também alguns pontos que os brasileiros vêm se queixando durante a pandemia. Confira:

De 16 países, Brasil é o que mais sofre com ansiedade por causa da pandemia de coronavírus (Foto: divulgação IPSOS)

Problemas com o sono

De dia, a preocupação é com o uso de máscarase a higienizaçãocorreta das mãos e de objetos. Pela noite, a batalha é contra a insônia. De acordo com os dados da Ipsos, 26% dos brasileiros têm enfrentado dificuldades para dormir na pandemia. Mais uma vez, o impacto é mais alto entre o sexo feminino: são 33%, contra 19%.

O Brasil está no pódio novamente quando considerarmos os efeitos da insônia em todas as nações, mas desta vez, o primeiro lugar ficou para o México, com 38%. O Brasil aparece em segundo, com 26%; e em terceiro, estão a Espanhae a África do Sul, empatadas com 25%. Japão (6%), Coreia do Sul (10%) e Austrália (12%) são os menos afetados.

Desequilíbrios físicos e emocionais

Um em cada dez entrevistados no Brasil (11%) admitiu estar lidando com sintomas de depressãocomo uma consequência do surto da covid-19. As declarações divididas por gênero revelam um impacto predominantemente feminino: 14% são mulheres e 7% são homens.

Os que mais sofrem de depressão na pandemia são os sul-africanos, com 20%. Em segundo lugar, empatados em 19%, estão os americanos e os indianos. O terceiro posto fica para os russos, com 18%. Em contrapartida, chineses(4%), japoneses e franceses (ambos com 5%), e alemães (8%) são os menos deprimidos.

Se o brasileiro, felizmente, não entra no pódio dos países mais afetados pela depressão, não se pode dizer o mesmo a respeito das enxaquecas. 14% dos entrevistados disseram estar sofrendo de dores de cabeça crônicas como resultado da pandemia de coronavírus, sendo 18% mulheres e 9% homens.

Considerando todas as nações participantes do levantamento, o índice do Brasil o coloca em primeiro lugar, junto com o México (14%), no ranking dos mais impactados pela enxaqueca. Em segundo, vêm Índia e Itália (ambos com 11%), seguidos por África do Sul e Espanha (ambos com 10%). Sofrem menos: Alemanha (5%), China e Japão (ambos com 6%) e Austrália, Canadá, França e Reino Unido (empate quádruplo com 7%).

Alimentação desregulada

O Brasil é o país onde as pessoas mais admitem estar se alimentando em excesso por causa da Covid-19. Quatro em cada 10 brasileiros (39%) ouvidos declararam estar comendo demais em decorrência da pandemia. Entre as entrevistadas do sexo feminino, o percentual é maior. São 42%, contra 36% do sexo masculino.

O México fica em segundo lugar, com 30%. Na terceira posição, há um empate entre Canadá e África do Sul, as duas nações com 29%. Na outra ponta da lista, apenas 9% dos participantes franceses e japoneses disseram estar comendoem excesso, 10% dos alemães e 14% dos chineses e sul-coreanos.

O percentual brasileiro que autodeclarou estar comendo menos desde que o surto de coronavíruscomeçou é muito mais baixo, de 8%. Desta vez, há uma inversão: os homens são mais impactados – 8%, contra 7% entre as mulheres.

A Índiaé o país cujo maior número de entrevistados afirmou estar se alimentando em menor quantidade como consequência da Covid: 14% do total de ouvidos locais. A segunda posição ficou com o México (9%) e Brasil e China empataram no terceiro posto (8%).

Para pensar

No Brasil, poucos saíram ilesos da pandemia. Apenas 22% do total de participantes locais disseram que não foram impactados por nenhum dos pontos abarcados no levantamento. Os homens foram os que mais se preservaram: 23%, contra 20% entre o sexo feminino.

O resultado brasileiro coloca o país em primeiro lugar – empatado com o México, também com 22% – entre as nações mais afetadas pelo surto de Covid-19, levando em conta 16 países. Na segunda e terceira posição, estão, respectivamente, Itália(27% declararam não ter se afetado) e Rússia (28% declararam não ter se afetado). A pesquisa on-line foi realizada com 16 mil adultos de 16 países entre os dias 07 e 10 de maio de 2020, sendo 1.000 entrevistas no Brasil. A margem de erro é de 3,5 p.p..

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