Publicado em 25/11/2020, às 09h40 - Atualizado às 11h27 por Maria Laura Saraiva, Filha de Laise e Carlos
Com a chegada de novembro nos aproximamos cada vez mais do melhor dia do ano para fazer compras: a Black Friday! Em 2020 o evento acontecerá no dia 27, a última sexta-feira deste mês, mas os descontos já começaram a aparecer. Com a pandemia rolando, as coisas devem ficar um pouco diferentes dessa vez, afinal, muitas lojas e shoppingsterão controle de lotação e até horário de funcionamento restrito. Assim, quem não quer perder as promoções deve ficar de olho nos sites e optar pelas compras online.
Apesar de ser a opção mais segura para a saúde da sua família, é importante ficar atento para que o dia não vire um pesadelo. Isso porque todos os anos milhares de consumidores acabam caindo em golpes virtuais ao comprar em sites de confiança duvidosa. Segundo a advogada e fundadora da plataforma Digital Mais Legal, Dra. Ivanice Cardoso, mãe de Helena e Beatriz, nossa supercolunista e especialista em direito de imagem e consultora para comportamento seguro na internet, reconhecer os sinais de que existe algo errado é um dos caminhos para uma Black Friday tranquila.
Para começo de conversa, os golpes mais comuns no meio virtual são a venda de produtos falsos e o roubo de dados. O primeiro, alerta a advogada, acontece quando a loja vende um produto que não existe no estoque, e o segundo, quando criminosos invadem as informações da compra para terem acesso ao número do cartão, documentose endereço do cliente.
A especialista alerta que os golpes estão ficando cada vez mais difíceis de serem reconhecidos, mas existem alguns detalhes que vale a pena reparar ao entrar em um site desconhecido. “O mais comum é o site não ter elementos de segurança como o ‘cadeadinho’ fechado ao lado nome do endereço e não ter o “https://” no início. Outro sinal é quando o existem erros de gramática em palavras escritas, assim como símbolos ou logomarcas que não são fiéis aos originais. Também é possível identificar que se trata de um site falso quando você clicar com o botão esquerdo do mouse sobre a barra de endereço e aparecer outro nome”, explica Ivanice.
Além da estrutura da plataforma, outro sinal deve chamar a sua atenção: o prazo de entrega das compras. Se o tempo estimado for maior do que o previsto pelos Correios, pode ser sinal de golpe. “Hoje devemos ficar atentos a lojas que vendem um produto e que também prometem um prazo de entrega muito grande. Isso é sinal que a loja não tem o produto em estoque e que pode simplesmente fechar e sumir com o seu dinheiro”, informa a especialista.
Para se manter seguro, a dica de Ivanice é procurar o site em plataformas como o Procon,Reclame Aqui,Idec ou Consumidor.gov.br. “Devemos também buscar saber como essa loja é avaliada pelo público em redes sociais. Leia os comentários de avaliações até o final e busque informações para poder decidir se aquele lojista é sério ou não”, afirma ela.
Em épocas de Black Friday, a atenção ainda deve duplicar. Além de sempre checar ao receber uma promoção que parece “boa demais”, a fundadora do Digital Mais Legal chama a atenção para três regras básicas. 1 – Não clicar em links que são enviados por SMS, Whatsapp ou e-mail. 2 – Faça as compras pelo site oficial da loja, aplicativo ou perfil do Instagram. 3 – Não acredite em ofertas ultra mirabolantes que não estejam nos canais oficiais das empresas.
Se as coisas já deram errado, não se desespere. Quase sempre, existe salvação. A primeira medida deve ser coletar o maior número possível de provas que confirmem a compra. “Faça prints de todas as conversar, imprima e-mail, telas de ofertas, comprovantes de pagamento ou até mesmo grave a conversa com o golpista”, explica Ivanice. O próximo passo é abrir um Boletim de Ocorrência através dos sites da Secretaria de Segurança pública do seu Estado.
E para ajudar futuros consumidores a não caírem na mesma cilada, realizar a denúncia no Procon também é importante. “Eles têm mecanismos de busca de solução de conflitos e trabalham em ações conjuntas com as polícias”, explica a advogada. E, para finalizar, saiba: resolver o problema sozinho não é uma opção. “Não tente fazer “justiça com as próprias mãos” como ameaçar o golpista ou fazer postagens agressivas. Atitudes assim acabam dando razão para o outro lado da história”, alerta Ivanice.
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