Publicado em 11/12/2021, às 14h58 - Atualizado às 15h00 por Redação Pais&Filhos
Os dois bebês que receberam por engano doses da vacina da Pfizer contra a covid-19 receberam alta do hospital do Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci) após ficarem cerca de 10 dias internados. Na tarde deste sábado, dia 11 de dezembro, a menina de 2 meses de idade foi liberada do hospital após ter enfrentado complicações de saúde ao longo da semana. Já o outro, um menino de 4 meses, pode ir para casa ontem, na sexta-feira do dia 10 de dezembro.
O caso aconteceu em Sorocaba, no interior de São Paulo, onde as crianças tiveram uma forte reação. Elas deveriam ter recebido pentavalente, contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b – indicada para crianças desta faixa etária. A menina teve convulsão, e passará por exames para descobrirem a causa da crise. Já o bebê de 4 meses precisou fazer uso de antibióticos via cateter. Ambas as famílias estão recebendo suporte psicológico e serviço social do hospital.
A técnica de enfermagem que confundiu as doses por serem parecidas na embalagem, foi afastada da sala de procedimentos injetáveis até a apuração e verificação das medidas que serão tomadas. A Secretaria da Saúde informou que também entrou em contato com o Centro de Vigilância Epidemiológica do estado de São Paulo, o Ministério da Saúde e a fabricante da vacina, que relataram casos semelhantes ocorridos em outros locais, com sintoma de febre apresentado.
A recomendação baseada em outros casos que ocorreram, é de que as crianças fiquem em observação por 15 dias. Os bebês conseguiram tomar leite normalmente, e não precisaram ser medicados, apenas receberam soro. Os bebês passarão por um teste de sorologiae, em seguida, receberão a dose correta da pentavalente.
As mães dos dois bebês relataram o momento de desespero que viveram quando receberam a notícia do erro. Ana Cláudia Mugnos Riello contou que, horas após a vacinação, a filha teve febre e parou de tomar leite. “O secretário de Saúde chegou e falou: ‘olha, mãe, três crianças foram vacinadas com a penta aqui ontem. Duas delas receberam a da Covid. Nós não temos como saber quais destas crianças foram as que receberam’. Pediram desculpa, só que é uma vida. E se matasse a minha filha?”, contou.
Para Kathillyn Monteiro da Silva, o susto foi ainda maior. Ela estava em casa quando recebeu a visita do secretário municipal de Saúde. O filho dela, de quatro meses, deveria ter recebido o reforço da vacina pentavalente, mas também foi aplicado o imunizante da Pfizer. “Como uma pessoa pode dar uma coisa errada para uma criança? É um neném ainda. Chorei muito, porque se acontece algo com meu filho?”, diz.
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