Grávida de novo?

3ª gravidez de Virginia acende alerta: quanto tempo esperar para ter outro filho?

Virginia anuncia terceira gravidez - Reprodução/Instagram
Reprodução/Instagram

Publicado em 18/01/2024, às 14h53 por Marina Teodoro, Editora de digital | Filha de Ana Paula e Gilberto


Mãe de duas, a influenciadora Virginia Fonseca nunca escondeu sua vontade de ter mais filhos com o cantor Zé Felipe. Em algumas entrevistas e até mesmo em publicações rotineiras nas redes sociais ela também já demonstrou que não gostaria que o intervalo de idade entre um filho e outro fosse muito grande. Não à toa, nesta quarta-feira, 17 de janeiro, o casal anunciou que Maria Alice, de 2 anos, e Maria Flor, de 1 ano, terão um novo irmão (ou irmã).

Apesar de muito celebrada pela família, a terceira gravidez de Virginia acabou acendendo um alerta: quanto tempo é preciso esperar para ter outro filho? A questão foi levantada por alguns seguidores nas redes sociais, que questionaram se a influenciadora e o bebê poderiam sofrer algum risco pelo fato de ela ter gestações tão próximas umas das outras.

Virginia, Zé Felipe, Maria Alice e Maria Flor
Virginia e Zé Felipe anunciam que estão à espera do 3º filho, um ano após o nascimento de Maria Flor - (Foto: Reprodução/Instagram)

Conversamos com o Dr. Igor Padovesi, ginecologista e obstetra, pai de Beatriz, Guilherme e Cecília, que explicou que, dependendo da via de parto, o tempo entre um e outro precisa ser maior e se não for respeitado pode, sim, causar problemas para a mãe e para o bebê.

"No caso de parto normal, depois de um mês e meio, mais ou menos, o útero volta para o tamanho normal", disse ele, afirmando que não é necessário esperar mais do que isso para tentar uma nova concepção.

Porém, o que poderia limitar uma gravidez tão perto da outra seria a amamentação. "A amamentação inibe as ovulações para boa parte das mulheres, mas tem uns 20% que mesmo amamentando exclusivamente ainda podem ovular normalmente. Por isso, às vezes acontece de engravidar logo na sequência", complementa o ginecologista e obstetra.

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Já no caso da cesariana, esse intervalo deve ser bem maior, devido à cicatriz que é feita no útero da mãe no momento do nascimento. "A gente tem que cortar o útero para tirar o bebê, então leva um tempo para o útero estar seguro e bem cicatrizado para a mulher engravidar de novo", explica.

De acordo com o Dr. Igor, quando a mulher engravida, o útero – que tem mais ou menos o tamanho e formato de uma pera – começa a destender para acomodar o bebê, o que faz com que a parede uterina fique bem fina. "Se tem uma cicatriz recente, há um risco de rotura uterina espontânea, do útero crescer com o bebê e romper, que é uma coisa rara e incomum, mas muito grave e pode levar à morte da mãe e do bebê", alerta.

Pelo risco da ruptura do útero é que uma segunda gestação recente não é indicada. "Recomenda-se que depois de cesárea o intervalo entre partos seja de um ano e meio a dois e, para isso, a gente fala para a mulher tentar engravidar de novo após, pelo menos, um ano, porque aí já vai dar um ano e nove meses entre os partos", finaliza.

Riscos de engravidar no puerpério

Na fase puerperal, que começa com a saída da placenta e termina com a primeira ovulação e pode durar de 45 a 60 dias pós-parto, a mãe ainda carrega hormônios da gestação: do mesmo jeito que o nosso corpo sofre mudanças para receber o bebê, ele também precisa se acostumar com a nova situação. Durante esse tempo, que costumamos chamar de “quarentena”, a ginecologista Bárbara Murayama, mãe de Pedro, recomenda que se tome cuidado para não engravidar novamente, para que a recuperação seja eficaz.

Mulher segurando teste de gravidez
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“Ainda há um risco maior de trombose, pressão alta e diabetes, assim como na gravidez. Pode ocorrer também a loquiação, secreção que vai desaparecer em cerca de seis semanas e é bem parecida com a menstruação, o que é comum”, explica.

Após o período de quarenta dias, é importante voltar ao seu médico para que ele dê uma orientação de aleitamento adequada, verifique se a cicatrização está se completando e seja feito um planejamento médico para não engravidar por enquanto.

Muitas mães costumam ficar mais tranquilas no período de amamentação, devido ao hormônio prolactina, que pode bloquear a ovulação e inibir as chances de engravidar. Mas não se engane: pode acontecer. É melhor complementar com outros métodos contraceptivos que podem ser indicados pelo seu médico, de forma que seja o mais adequado a essa fase. 


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