Publicado em 29/03/2021, às 12h33 por Letícia Mutchnik, filha de Sofia e Christiano
De todas as vacinas contracovid-19 já aprovadas para o uso, nenhuma delas foi recomendada por órgãos internacionais para ser aplicada em crianças e adolescentes, já que, por uma letalidade menor na faixa etária, não há estudos suficientes sobre o uso do imunizante no grupo. A única vacina que, hoje, pode ser aplicada em adolescentes a partir dos 16 anos é a da Pfizer/BioNTech.
À medida que a imunização for atingindo outras idades e sendo ampliada, a vacinação das crianças e adolescentes, segundo a pediatra Débora Miranda, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), vai ganhar mais importância. Isso porque, com a imunização de outras faixas etárias, elas passarão a ser o grupo mais exposto ao vírus.
“Na medida que você vai cobrindo com vacinas a população idosa e, paulatinamente, a população mais jovem, aí, proporcionalmente, a população infantil vai ficar mais importante. Porque você vai diminuir os casos dos adultos e dos idosos e a gente vai tendo uma população exposta que é a população infantil”, diz a professora.
Não só, mas imunizar as crianças e adolescentes significa garantir uma cobertura populacional maior. Felizmente, ao menos 4 laboratórios já começaram a testar suas vacinas em crianças e adolescentes mais jovens. Caso os eles provem segurança e eficácia, isso pode garantir a ampliação da proteção também para este grupo. As vacinas que estão sendo testadas nessa faixa etária são: Oxford/AstraZeneca, Sinovac Biotech, Pfizer/BioNTech e Moderna.
Nos últimos meses, os hospitais têm feito um alerta sobre o aumento de casos de coronavírus em São Paulo. Com as crianças, não foi diferente. De acordo com o Sabará Hospital Infantil, especializado no atendimento pediátrico, essa taxa foi ainda maior em novembro. ““Em relação aos testes para SARS-CoV-2, entre os exames coletados durante outubro, tivemos 53 amostras positivas, enquanto em novembro foram 101, o que representa um aumento de 90%”, explicou o gerente médico e infectologista Dr. Francisco Ivanildo Oliveira, do Sabará Hospital Infantil.
É superimportante reforçar a importância das medidas para preveniro contágio de crianças e adultos. Como estratégia, tem se adotado o convívio social em bolhas, pois se ocorrer a contaminação, ela permanece em um grupo menor, sem que ocorra a expansão para outras pessoas. Desta maneira, vale lembrar sobre evitar contatos desnecessários, como aglomerações e participação em festas e eventos.
“A bolha social é ampliada a partir do momento em que tiramos as crianças de casa ou se os pais participam de atividades sociais. Por isso, o retorno às aulas deve ser encarado com toda atenção. Além disso, é importante salientar que a vida na escola não traz apenas benefícios de aprendizados, mas também psicológicos e de socialização. Dessa maneira, seguir todos os protocolos de saúde para evitar contaminação tanto entre as crianças como nos profissionais da educação é fundamental”, comenta o especialista.
Com um protocolo para a retomada das aulas, o Sabará Hospital Infantil se uniu com diversas instituições para orientar pais, alunos e professores durante a pandemia com o Sabará nas Escolas. “Como não somos educadores de crianças e adolescentes, temos capacidade limitada para avaliar todas os aspectos operacionais e logísticos das atividades executadas em uma sala de aula ou escola. Entretanto, esse será um trabalho em conjunto, desenvolvido a partir das diretrizes nacionais e internacionais com especialistas, educadores e os pais para minimizar os riscos de contaminação“.
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