Publicado em 19/08/2015, às 16h13 - Atualizado em 09/09/2015, às 12h58 por Redação Pais&Filhos
A paralisia cerebral é causada por uma lesão no cérebro, que pode acontecer desde antes do nascimento até os 2 anos de idade, fase do desenvolvimento do sistema nervoso central. Essa lesão não se desenvolve e nem desaparece, ela é classificada como estacionária e não permite que a criança desenvolva os ossos e músculos de maneira correta.
A doença afeta aspectos motores, da fala e do comportamento. Entretanto, quando diagnosticada cedo, a criança pode ter uma vida considerada normal, com independência, através dos múltiplos tratamentos disponíveis. Alguns deles são o uso de medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional e equoterapia.
Como cada caso tem sua especifidade, os pais devem seguir as indicações médicas sempre, tanto nos tratamentos como nos cuidados diários. O mais importante, contudo, é que os pais aprendam que todas as crianças tem suas habilidades e limitações, que devem ser valorizadas e melhoradas, nessa ordem.
Priscila Dutra, nossa embaixadora, é mãe de Lorenzo, de 9 anos, que tem paralisia cerebral: “Desde o início lutamos para oferecer o melhor para o desenvolvimento do Lorenzo, sei que por mais que estimulemos, a lesão está lá, então não penso que ele deve andar, sentar, falar, mas sim, que ele tenha sempre estímulos corretos, que o conduzam para o melhor dentro das limitações dele, e, principalmente, que ele seja muito feliz”, compreender tudo isso é um dos passos essenciais para uma vida mais segura tanto para a criança como para os pais.
Um aspecto importantíssimo de ser lembrado é que a superproteção pode prejudicar seu filho, por isso, tente estimular a criança para ajudar seu desenvolvimento e crescimento. Professores, irmãos, amigos e familiares são muito importantes para que os tratamentos surjam efeito, já que não basta trabalhar somente nas atividades motoras, convívio social é essencial para qualquer criança.
Não é fácil para um pai ou uma mãe receber a notícia de que seu filho vai conviver com isso a vida toda. Quando o Lorenzo nasceu, não foi diferente. “Eu não podia fazer nada a não ser rezar e pedir ajuda à Deus. Todos os dias antes de entrar na UTI, eu rezava e dava o meu máximo para deixar de fora todo o meu sofrimento, queria estar bem para estar perto dele. Nem sempre eu conseguia, mas eu tinha esse compromisso”, conta Priscila. A força, o amor e a dedicação do pais são essenciais a todas as crianças.
Consultoria: Dr. Samuel Ignácio Pascual, pai de Marina e Clara, membro da Associação Internacional de Neurologia Infantil
Notícias
Heloísa Périssé termina casamento após fala sobre frequência na cama que gerou polêmica
Notícias
Jade Magalhães impõe condição para morar com Luan Santana após gravidez
Notícias
Dona Déa conta pedido inusitado de filhos de Paulo Gustavo e surpreende Ana Maria Braga
Notícias
Perlla desabafa após marido pedir separação depois de deixar a prisão: "Saindo com a mão vazia"
Notícias
Filho caçula do cantor Leandro vai a festa de Maria Flor e chama atenção pela semelhança com o pai
Família
Junior diz que marca hora para ter relações sexuais e explica o motivo
Família
Ticiane Pinheiro fala sobre decisão difícil para o casamento e família: "Coração fica acelerado"
Notícias
João Guilherme dá presente inusitado para filhas de Virginia Fonseca