Publicado em 31/10/2018, às 15h12 - Atualizado às 15h26 por Jéssica Anjos, filha de Adriana e Marcelo
Shevonne Hunt escreve para o site PopSugar, e em seu último texto falou sobre um medo grande entre as mães: “E se eu morrer, como ficará meu filho?” Sim, o assunto é bastante delicado e doloroso de pensar – a gente sabe. Mas a americana resolveu encarar esse medo e conversar com especialistas sobre as habilidades que as crianças deveriam ter se não tivessem mais os pais por perto.
“Toda noite eu coloco minha filha na cama. Nós conversamos, lemos o seu livro favorito e então eu canto as mesmas músicas que eu tenho cantado nos últimos quatro anos. Se ela teve algum problema naquele dia, aproveito a oportunidade para conversar com ela sobre isso.
Outra noite, estávamos discutindo um tremendo colapso que aconteceu logo antes de eu ir para a minha aula de yoga naquela noite. Eu perguntei por que ela ficou tão chateada e ela disse que odeia quando eu a deixo. Eu a abracei apertado e disse: “Mas eu sempre volto, não é?”
Na escuridão do quarto com seu corpinho mole em meus braços, percebi que tinha dito a ela minha primeira mentira significativa. A verdade é que não posso garantir que sempre vou voltar.
Eu mal consigo pensar em minha própria morte. É claro que não é algo que se queira ponderar numa noite casual de sexta-feira. Eu sou humana, afinal. É parte do nosso DNA temer a morte. E o pensamento de como isso afetaria meus filhos dói – eles são ainda tão jovens. Eu sou adulta e o pensamento de perder meus próprios pais me deixa de joelhos – como meus filhos lidariam com isso tão cedo? Enquanto eles ainda são tão dependentes de mim?
Lembro-me da comentarista Jane Caro dizendo durante uma entrevista que ela sofria de ansiedade (com esse pensamento) até que chegou a uma idade que sabia que seus filhos ficariam bem se ela morresse.
Entendi. Pela primeira vez comecei a pensar: o que posso dar aos meus filhos agora caso o pior aconteça? Decidi perguntar a alguns dos meus especialistas mais confiáveis o que eles gostariam que seus filhos tivessem se não estivessem por perto. Veja o que eles disseram.
Com certeza, minha resposta sobre isso seria: ‘Coragem’. Se eu não estivesse por perto, a minha essência esperançosa estaria em seus valores, sua bússola interna e aquela voz dentro deles que diz a eles o que parece certo, o que não é, o que é importante e o que não é.
Eu gostaria que meus filhos tivessem coragem de ouvir seu coração acima de todo barulho. Gostaria que eles tivessem coragem de estender suas mãos e pedir ajuda quando precisassem, e coragem para descobrir sua própria força e resiliência. Gostaria que eles tivessem a coragem de ser ferozes, gentis e compassivos.
Acima de tudo, gostaria que eles tivessem a coragem de descobrir e reivindicar seu próprio lugar no mundo e saber que estou ao lado deles, até o fim.
As habilidades que eu gostaria de deixar para o meu filho seriam a capacidade de silenciar a negatividade que a vida lança em seu caminho e de entender o poder da determinação em alcançar seus sonhos. A combinação destes dois componentes pode ser a fórmula para uma vida bem-sucedida, uma vez que lhes ofereceria a resiliência para enfrentar a adversidade e o combustível para tornar cada sonho em realidade.
Ensinar aos seus filhos que tempos difíceis acontecem com todos – e a maneira como nos recuperamos ou nos curamos importa. As crianças também podem ajudar outras pessoas que estão encontrando dificuldades – isso é muito importante. Ensine a consideração, empatia e compaixão pelos outros vai ajudá-los a viver a vida. É um caminho muito melhor para construir uma resiliência genuína.
Sempre fale de esperança – que as coisas sempre melhoram quando procuramos a luz do sol, em vez de apenas as nuvens de tempestade. Uma mentalidade otimista pode ser encorajada quando as crianças são jovens. Fale sobre como as emoções vêm e vão, e que podemos escolher fazer coisas que nos façam sentir felizes. Nós podemos nos restaurar.
A imaginação pode ser uma maneira fabulosa de conversar com as crianças. Por exemplo, “vou me tornar a estrela mais brilhante no céu noturno, esperando até você vir e se juntar a mim quando chegar a sua hora”. Essa metáfora pode realmente ser um conforto para as crianças.
Lendo o conselho acima, me sinto confortada. Parece que a melhor coisa que posso deixar para meus filhos é parte da parcela de como eu quero ser mãe deles todos os dias. Ensinar-lhes bondade, compaixão, amor próprio e coragem.
Em última análise, você precisa pensar que deixa seu filho todos os dias. Para ir trabalhar, se exercitar ou ver alguns amigos. Devemos preparar eles para se comportarem como desejamos quando a gente não está presente – mesmo se a gente conseguir voltar pra casa naquele dia”.
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