Publicado em 22/02/2018, às 15h38 - Atualizado em 02/03/2018, às 08h55 por Redação Pais&Filhos
De acordo com um estudo realizado pelo Roswell Park Comprehensive Cancer Centre, nos Estados Unidos, foi identificado que mulheres nascidas de pais em que a mãe teve câncer de ovário têm maiores chances de desenvolver a doença em alguma fase da vida, do que mulheres que tiveram a presença do câncer na parte materna.
O câncer de ovário é considerado o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado, já que é muito silencioso, e por isso, na maioria das vezes é descoberto em estágios avançados, fazendo com que também seja um dos mais difíceis a ser combatido. No Brasil, é registrado aproximadamente cinco mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Além dos fatores genéticos, o número alto de ovulação pode contribuir para o aumento do risco de ter a doença, por isso, de acordo com a Dra. Angélica Nogueira, mãe de Helena e oncologista da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), uma das maneiras de diminuir o perigo é tomar anticoncepcional. “Esta redução de risco parece ser diretamente proporcional ao tempo de uso da medicação. Segundo uma análise combinada de vários estudos, a redução do risco de câncer de ovário é de cerca de 10% após um ano de uso e de 50% após 5 anos de uso de anticoncepcional oral”, explica.
Quais são os sinais?
Normalmente é um tumor muito imperceptível, mas quando acontece alguma manifestação, o abdômen pode ficar inchado, muita vontade de urinar, alterações no ciclo menstrual, dor durante a relação sexual, entre outros.
“O problema é que os sintomas, quando aparentes, são parecidos com os desconfortos do dia a dia da mulher e, na maioria dos casos, são deixados de lado. Por isso, é recomendado que a mulher procure um especialista caso perceba qualquer alteração, mesmo que pareça usual”, explica o Dr. Daniel Gimenes, pai de Maria Clara, Maria Fernanda e Heloisa e especialista do Centro Paulista de Oncologia (CPO). Se conseguirem diagnosticar bem no começo, a chance de cura é muito grande. A doença pode ser percebida por meio de exames como palpação abdominal, toque vaginal e ultrassom.
Nunca se esqueça que exames anuais são essenciais para descobrir essa e outras doenças ginecológicas também.
*Por Fernanda Ribeiro, filha de Keli Adriana e José
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