Publicado em 17/10/2014, às 16h36 - Atualizado em 24/06/2015, às 09h17 por Redação Pais&Filhos
Cada vez mais os pais têm se perguntado se vale a pena colocar a criança numa escola bilíngue, já no ensino infantil, para que ela comece a ter contato com outra língua e seja alfabetizada em dois idiomas. A dúvida é grande e tem seus prós e contras. Tem sido uma constante quando casais falam sobre o assunto e avaliam as possibilidades de escolhas.
A mestre em neurolinguística da Universidade Federal do Rio de Janeiro Eloísa Lima, mãe de Bruno, é autora de um estudo que explica que a aquisição de um idioma não está relacionada à fala, mas aos sentimentos e raciocínio. “A primeira infância é o período em que se formam os sons, e a criança tem a capacidade de identificá-los e diferenciá-los com facilidade. A estimulação da segunda língua nessa fase possibilita o raciocínio em inglês e uma pronúncia mais próxima de um nativo”, explica Eloísa. De acordo com ela, esse é o “período crítico para a aquisição da linguagem”, que começa quando a criança ainda é um bebê e costuma terminar aos 7 anos, momento em que o aparelho fonador já está formado.
Saiba que eu tenho approach
O ensino de inglês para crianças vem sendo trabalhado em muitas escolas. No entanto, para que elas tenham uma experiência positiva, essa imersão precisa ser lúdica e ter relação com sua realidade. Portanto, é preciso ter approach para despertar o interesse deles.
A diretora-geral da escola Juan Uribe Ensino Afetivo, Solange Uribe Ranzi, mãe de Leonardo, sabe disso. A instituição atua com crianças entre 2 e 13 anos e possui um método de ensino focado na aquisição da linguagem. “Nossas aulas possibilitam que as crianças criem um vínculo afetivo com o idioma. Em vez de livros, cadernos, provas orais e escritas, os educadores convidam os alunos a vivenciarem o inglês por meio de brincadeiras, jogos cooperativos, analisando situações do cotidiano e até mesmo fazendo cupcakes.”
Além de pesquisadora, Eloísa Lima também é diretora da escola Dice (Developing, Intelligent and Creative English), que trabalha com alunos a partir dos 6 meses até os 14 anos. No Colégio Franciscano Nossa Senhora Aparecida, as crianças aprendem o idioma por meio da contação de histórias. “Alguns elementos da história são mobilizados para compor brincadeiras verbais e corporais”, conta a professora e orientadora do ensino da língua inglesa Mariane Pimenta da Silva.
Take it easy, meu irmão
Ainda que possa trazer benefícios a criança ter contato com uma língua estrangeira, isso não precisa ser uma regra ou um fator que torne alguém mais inteligente do que outra pessoa. Para o diretor e educador da escola Estilo de Aprender, Marcelo Cunha Bueno, pai de Enrique, antes de inserir uma segunda língua no cotidiano das crianças é importante analisar o que é melhor para ela, a situação da família e se os pais querem que ela tenha contato com esse tipo de estímulo. “Aprender inglês desde pequeno não deixa ninguém mais inteligente, apenas possibilita o aprendizado de outro idioma.”
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