Publicado em 22/11/2019, às 12h26 por Yulia Serra, Filha de Suzimar e Leopoldo
“Não”. Você já parou para pensar em quantas vezes por dia você usa essa palavra? São muitas. Por esse motivo, essa é uma das primeiras palavras que a criança aprende o significado. Parece algo banal, mas essa questão mostra muito sobre a nossa sociedade, já que a palavra tem o objetivo de estabelecer limites. Isso é necessário durante a criação e, embora pareça dura, demonstra cuidado e afeto. É ouvindo os “nãos” que a criança aprenderá até onde pode ir.
Assim, por incrível que pareça, é uma expressão positiva. Mas o “não” pelo “não” não é suficiente para educar as crianças e fazê-los entender o motivo pelo qual uma atitude ou fala não deve ser feita. Para isso, é preciso ir além com o diálogo. Quando ele entender o porquê não deve seguir por aquele caminho, também diminuem as chances dele voltar a fazer no futuro. Essa conversa demanda tempo, atenção e paciência. Pensa que perder alguns minutos agora te poupará de outros muitos minutos lá para frente.
Nesse momento, você conseguirá esclarecer o porquê ele não deve tomar aquela atitude, assim como entender o que o motivou a fazer aquilo. Agressividade e punição não tem resultado com as crianças e vários estudos já provaram essa teoria. Grito não educa, mas sim a conversa. Mantenha a voz firme, mas sem exagerar. Olhar nos olhos e estar na mesma altura da criança também é uma boa alternativa para que ele entenda que você está disposta a escutá-lo.
Nesse sentido, é importante sempre prezar pela verdade. Sem mentiras ou ameaças. Uma boa estratégia de convencimento é treinando a empatia, colocando no lugar do outro. A identificação pode ajudar a fazê-lo entender o quanto as suas atitudes podem magoar. Conforme ele for entendendo, mostre interesse em ajudá-lo a melhorar e faça com que ele mesmo reflita e sugere formas de “consertar os erros”. Ele irá se frustrar ao longo da vida e escutar muitos “nãos” fora de casa, então é melhor que ele escute os primeiros dos pais.
Aqui vai mais uma dica. Seja firme nas suas decisões, isso é fundamental para estabelecer a credibilidade e não use critérios diferentes. Uma vez que definir quais as atitudes que não concorda, deve sempre repudiar. As crianças são a soma de todos os aprendizados e entendendo esse padrão, fica mais fácil cumprir com o combinado. Nesse contexto, também vale ressaltar que não desautorize outro adulto na frente da criança. Mesmo que discorde, converse depois separadamente.
Se você também está muito nervoso e exaltado na hora, é bacana esperar para depois sentar e fazer a conversa. Vai ser melhor tanto para você quanto para a criança, já que os dois poderão se entender melhor. Em um segundo período mais calmo, você poderá até sugerir outras opções, deixando os dois lados felizes e mostrando que realmente se importa com o que seu filho pensa e sente. Uma negativa é uma prova de amor. Por mais que seja difícil na hora e possa machucar deixar o filho chorando ou bravo, lembre-se: você está preparando para a vida adulta e ele irá te agradecer.
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