Publicado em 11/05/2021, às 09h58 - Atualizado em 12/04/2023, às 14h26 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Apesar de ter várias causas diferentes, a diarreiaem crianças pode ser grave tanto para bebês, como para crianças. Em ambos os casos, é superimportante investigar o motivo do problema para o tratamento mais adequado. Crianças de baixa idade e que vivem em situações precárias, tem uma taxa de 85% das mortes por diarreia no primeiro ano de vida, segundo um estudo da Universidade Federal da Bahia.
De acordo com o pediatra Dr. Paulo Telles, pai de Leo e Nina, é preciso definir a diarreia como um problema quando ela é aguda, ou seja, que pode durar até 14 dias. Já quando a diarreia é crônica, existe a possibilidade dela persistir por mais de 14 dias e possui causas diferentes do primeiro caso.
Segundo o especialista, a melhor maneira de hidratara criança é dar o líquido que ela aceita. “É importante oferecer água de forma abundante, o tanto que a criança conseguir tomar. No geral, ela fica com mais sede, pois existe perdas no organismo”, explica.
Caso a criança não aceite a água, existe também a possibilidade de oferecer reidratantes orais. Neles, existem a dosagem correta de sódio, açúcar e zinco, que auxiliam no tratamento da diarreia. “É interessante usar água e tentar reidratantes orais, mas em crianças é importante oferecer o que ela tenha preferência para se hidratar”.
Os principais riscos da diarreia são aqueles relacionados às perdas no organismo. “A preocupação é com a desidratação. Quando a criança tem diarreia, há perdas de eletrólitos e de outros sais, que podem evoluir para distúrbios hidroeletrolíticos”, explica o pediatra Dr. Paulo Telles.
Com a perda de líquidos no organismo, a criança pode começar a ficar desidratada. Por isso, é essencial que os pais fiquem de olho e procurem um especialista se apresentarem sinais de alerta como:
Além destes sinais, o especialista diz que é necessário afastar a possibilidade de processos inflamatórios, como a apendicite. “A mais comum é que a criança pare de evacuar, mas pode acontecer a diarreia e também a presença de muco nas fezes“, explica.
Causada por uma infecção viral, bacteriana ou parasítica, a gastroenterite causa diarreia e pode ser acompanhada por vômitos, cólicas abdominais, febre alta, falta de apetite e desidratação. O tratamento do problema consiste em hidratação para repor as perdas e não há uma maneira de tratar o vírus.
“Costumamos usar alguns probióticos para ajudar, mas infelizmente são poucas as evidências, do ponto de vista técnico, que confirmem a eficácia dos probióticos”, explica Paulo Telles. Se o problema for causado por questões virais, o tratamento é apenas sintomático, mas se for por uso de antibióticos os probióticospodem trazer benefícios. “Muitas vezes mudamos o antibiótico nestes casos, mas se a causa for devido uma alergia alimentar, precisamos mudar a alimentação da criança”.
Quando o assunto é alimentação, é possível amenizar os sintomas de diarreia fazendo algumas mudanças. Mas, segundo o médico, “é importante dizer que a criança fica inapetente, sem sentir muita fome”. Nestes casos, é mais importante hidratar do que alimentar.
“Muitas mães ficam aflitas com a situação. Quando a diarreia vem acompanhada por vômitos, pode ocorrer uma dificuldade na alimentação, por isso priorize os líquidos”. Em quadros agudos de diarreia, alimentos mais constipantes podem ser usados, como frutas que prendem um pouco mais o intestino ou carboidratos.
“Evite fibras e alimentos que possam ajudar a soltar o intestino. No caso da diarreia ter como causa alergias alimentares, por exemplo, é importante excluir esse tipo de alimento, contribuindo assim para uma melhora do problema”, conclui.
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