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Lábio leporino acontece a cada 600 nascimentos no Brasil: entenda o que é

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Publicado em 31/05/2011, às 13h31 - Atualizado em 16/12/2019, às 08h39 por Redação Pais&Filhos


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A fissura labiopalatina acontece em um a cada 600 nascimentos normais no Brasil (Foto: iStock)

A fissura labiopalatina acontece em um a cada 600 nascimentos normais, mas ainda causa estranheza. Saiba mais sobre a deformidade. É comum, acontece em um a cada 600 nascimentos normais no Brasil, e estima-se que, no país, existam 300 mil portadores da deformidade. Apesar dos números, as fissuras labiopalativas ainda são estranhas à população.

As fissuras são aberturas no lábio, palato (céu da boca) ou tecido mole na parte superior da boca. Existem diferentes tipos de fissuras, de maior e menor extensão, podendo atingir do lábio à úvula (conhecida como campainha).

A fenda unicamente labial é a deformidade congênita mais comum, mas a que mais incomoda esteticamente os portadores, comenta o cirurgião plástico Henrique Cintra, pai de Guilherme e Eduardo e membro do conselho médico da Operação Sorriso.

A fissura pode se estender e comprometer também os dentes (região do alvéolo dental) e o céu da boca. A cirurgia, em todos os casos de fissura, é inevitável. E, dependendo da gravidade e do tamanho desta fenda, são necessários vários procedimentos.

As crianças que portam a fissura labial passam por uma cirurgia aos 3 meses para corrigir as falhas estéticas e funcionais. Geralmente, fazem outra cirurgia na adolescência para uma nova correção. Já aqueles com fissura palatal passam por, no mínimo, duas cirurgias: aos 12 meses de idade e aos 10 anos, quando é feito um complemento ósseo, caso a fenda atinja o osso que segura as raízes dentárias.

Além dos problemas estéticos que as fissuras causam, as funções da criança ficam comprometidas. Entre elas, a sucção dos alimentos, as expressões faciais e a fala. As dificuldades são corrigidas com as cirurgias e tratadas progressivamente por diversos especialistas: odontologista, fonoaudióloga, psicóloga e outras que interfiram e ajudam o desenvolvimento da criança.

Para Henrique, o problema da auto-estima entre estas crianças é inevitável, já que os pequenos dependem da aceitação social. “Na infância, as crianças veem os defeitos e apontam com liberdade. É muito cruel, por mais inocente que seja”, comenta.

A Operação Sorriso é uma instituição privada, sem fins lucrativos, que pretende intermediar a relação entre os portadores da deformidade e possíveis patrocinadores socialmente responsáveis para o tratamento das fissuras labiopalatinas.

Consultoria: Henrique Cintra, pai de Guilherme e Eduardo, cirurgião plástico e membro do conselho médico da Operação Sorriso no Brasil

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