Criança

Choro do bebê pode ajudar a diagnosticar autismo

Imagem Choro do bebê pode ajudar a diagnosticar autismo

Publicado em 28/11/2012, às 22h00 por Redação Pais&Filhos


29/11/2012

Após avaliações do movimento dos olhos e análises do cérebro de crianças, em busca de diagnósticos do autismo, pesquisadores passaram a prestar atenção ao choro dos bebês. Bonnie Rochman, especialista em gravidez, fertilidade e paternidade, conta em sua coluna para a revista norte-americana Time, que cientistas da Universidade Brown pensam ser possível avaliar sinais de autismo baseado na avaliação do choro do bebê.

Os pesquisadores compararam o choro de um grupo, com risco de ter autismo baseado em outros sinais, e um segundo grupo com menores chances. Os choros foram gravados isoladamente e enviados para uma análise acústica para diferenciar as diferentes frequências.

Já existe um suplemento contra autismo

Os bebês em situação de risco tiveram choros com uma alta frequência e com um timbre mais baixo, o que pode ser traduzido em um som grosseiro, pouco claro, indicando que suas cordas vocais são mais tensas do que das crianças no grupo de baixo risco. Além disso, os três bebês com gritos mais agudos receberam o diagnóstico de autismo, de acordo com o estudo publicado na publicação ‘Autism Research’.

As descobertas, no entanto, não devem fazer com que os pais fiquem ainda mais ansiosos com o choro de seus bebês, afirma o autor da pesquisa Stephen Sheinkopf, psicólogo do Centro de Estudos Brown de Crianças de Risco. Além do mais, ainda não é certo se o ouvido humano é sensível o bastante para detectar a frequência desse choro.

Piscar pode ajudar a identificar autismo

O que está claro é que os resultados são intrigantes o bastante para garantir um acompanhamento para essas crianças, já que é difícil encontrar indicadores de autismo em crianças muito jovens. Na maioria dos casos, o diagnóstico não é feito antes dos 2 anos de idade ou até que sintomas clássicos da doença sejam claros o bastante.

A colunista ainda ressalta que crianças que nascem prematuras ou sofrem algum trauma no nascimento tendem a ter uma frequência de voz mais alta. Além disso, crianças mais velhas com autismo geralmente fazem um som atípico.

Para os pesquisadores, o estudo é de extrema importância já que encontrar dicas ainda no começo da vida da criança pode ter um impacto significativo. “Autismo parece ser uma desordem que começa de forma sútil e vai aumentando exponencialmente com a idade”, finaliza Sheinkopf.


Palavras-chave

Leia também

Imagem Nomes femininos raros: veja opções chiques e únicas para meninas

Bebês

Nomes femininos raros: veja opções chiques e únicas para meninas

Se você procura um nome de menina, aqui estão 180 ideias diferentes - Pexels/Moose Photos

Bebês

180 nomes femininos diferentes: ideias de A a Z para você chamar a sua filha

Ticiane Pinheiro e família - (Foto: Reprodução/Instagram)

Família

Ticiane Pinheiro fala sobre gravidez e chegada de segundo filho com César Tralli

Fernanda Paes Leme - (Foto: Reprodução/Instagram)

Bebês

Nasceu! Fernanda Paes Leme dá à luz primeira filha com Victor Sampaio

De A a Z: confira os nomes femininos americanos para te inspirar - Getty Images

Bebês

Nomes americanos femininos: mais de 1000 opções diferentes para você se inspirar

Os nomes japoneses femininos são lindos, fortes e possuem significados encantadores - Getty Images

Bebês

Nomes japoneses femininos: 304 opções lindas para você conhecer

O momento da escolha do nome é superespecial e deve ser vivido com muito carinho pela família - Getty Images

Bebês

210 nomes masculinos para bebês: ideias fortes (e lindas!) para você chamar o seu filho

Sabrina Sato compartilha momentos da viagem para Paris com Zoe, Nicolas Prattes e família do ator - (Foto: reprodução/Instagram)

Família

Sabrina Sato se declara para Nicolas Prattes após Duda Nagle anunciar separação