Criança

11 maneiras de prevenir que seu filho se machuque ao brincar

Imagem 11 maneiras de prevenir que seu filho se machuque ao brincar

Publicado em 08/10/2012, às 21h00 - Atualizado em 05/01/2021, às 12h53 por Redação Pais&Filhos


Brincar é coisa séria, principalmente quando o assunto é segurança. Um estudo feito nos Estados Unidos revelou que cerca de 75,8% das lesões em crianças atendidas em postos de emergência ocorreram em brinquedos de uso público, 22,8% em brinquedos de uso doméstico e 1,4% em brinquedos caseiros (pular corda etc).

Dos acidentes em espaços públicos, 45% aconteceram em escolas. A fratura costuma ser a lesão mais comum, responsável por 39% dos casos. Os dados foram levantados pela Consumer Product Safety Commission (CPSC), que de janeiro de 1990 a agosto de 2000 recebeu 147 denúncias de mortes de crianças com menos de 15 anos em equipamentos de playground.

Dos 4 aos 14 anos, é frequente a criança se machucar, sofrendo lesões do tipo torção, batida, corte, raladura ou fratura. Segundo o Ministério da Saúde, as quedas representam 50% dos atendimentos de urgência em crianças no SUS. Em 2008, a Organização Mundial da Saúde divulgou um relatório alertando para a segurança com crianças, e estimou que 830 mil crianças morrem vítimas de acidente em todo o mundo, anualmente.

No Brasil, são quase 5 mil mortes por ano e cerca de 137 mil crianças hospitalizadas, segundo dados do Ministério da Saúde. “Crianças andam, correm, brincam e caem, é natural. A supervisão constante é a melhor medida a ser adotada para que a criança não se machuque”, diz cirurgião ortopedista e traumatologista Fabio Ferraz do Amaral Ravaglia, presidente do Instituto Ortopedia & Saúde (IOS) – organização não governamental que tem a missão de difundir informações sobre saúde e prevenção a doenças, principalmente aquelas associadas à terceira idade, e que organiza o Projeto Cidadania.

Para evitar que seu filho se machuque feio numa simples visita ao parquinho, tome os seguintes cuidados:

1. Verifique sempre o estado dos brinquedos e o ambiente onde a criança está brincando.Se desconfiar que o estado de conservação dos equipamentos do parquinho não está absolutamente em ordem, melhor não permitir que a criança brinque.

2. Observe se os balanços estão cercados para evitar que as crianças cheguem correndo e se choquem com os balanços em movimento.

3. Brinquedos em má conservação, objetos pontiagudos, vidros quebrados ou latas são um risco.

4. Brinquedos com superfície de em metal, como escorregadores, podem se superaquecer, provocando queimaduras sérias.

5. Só permita que seu filho ande de bicicleta, skate, patins ou outros brinquedos de rodinha de capacete, joelheira, cotoveleira e luvas,

6. Ao brincar de bola, caneleira, joelheira, tornozeleira e meiões protegem os membros inferiores. Cuide para que sejam formados times com crianças de tamanho semelhante para evitar o choque entre corpos de tamanhos muito desiguais, o que poderia machucar mais os menores.

7. Quedas em velocidade e de lugares altos costumam figurar entre os acidentes graves. Não permita que crianças subam ou se pendurem em galhos muito finos, verdes ou secos de árvores, porque o risco de cair é maior.

8. Ao ar livre, o melhor é brincar na grama ou na areia, que em caso de queda tem menos impacto.

9. Nem sempre é fácil perceber uma fratura em criança. Então, quando a criança continua se queixando de dor, é sempre melhor levar para o médico avaliar.

10. Fratura no crânio pode ocorrer sem que haja um sintoma evidente, como coágulo e inchaço cerebral. Algumas vezes, a criança fica mole por alguns minutos, volta a brincar por horas e, só depois, perde o nível de consciência. Por isso, a lucidez não é o único elemento a ser avaliado. É preciso observar se está sonolenta ou tem dificuldade de acordar, se sente náuseas ou tem vômitos, convulsões, desmaios, tonturas, vertigens, sangramento ou saída de líquidos pelo nariz ou ouvido; dor de cabeça em progressão, perda de força nos braços e nas pernas, amnésia, confusão mental ou comportamento estranho.

11. Todos concordam que criança que não sabe nadar não deve entrar na água sozinha, mas, mesmo assim, o afogamento é o acidente que mais mata crianças no Brasil. Então, todo cuidado é pouco.

Consultoria

Fabio Ferraz do Amaral Ravaglia (CRM-SP 54.294 e RQE 11.990/89), cirurgião ortopedista e traumatologista, presidente do Instituto Ortopedia & Saúde (IOS).


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