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A Comunicação Não Violenta vai muito além da linguagem em si

A comunicação não violenta é fundamental para a criação dos filhos e melhora nos relacionamentos de forma geral - Shutterstock
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Publicado em 07/08/2021, às 08h30 por Thiago Queiroz


Um dos maiores presentes que eu recebi com a paternidade foi o privilégio de conhecer a Comunicação Não Violenta (CNV), e foi um dos aprendizados que mais me transformou por dentro e por fora, nas relações que eu tenho com a minha esposa e meus filhos. Tudo através da forma de se comunicar, evitando julgamentos e nos conectando genuinamente com os nossos sentimentos e necessidades.

A comunicação não violenta é fundamental para a criação dos filhos e melhora nos relacionamentos de forma geral (Foto: Shutterstock)

A CNV foi criada por Marshall Rosenberg, psicólogo americano que reflete sobre o que nos leva a ter comportamentos violentos e, por outro lado, o que nos mantêm conectados à nossa natureza compassiva. Eu conheci a CNV logo após o nascimento do meu primeiro filho, há mais de 8 anos, e só posso dizer que ter consciência sobre a forma de falar e escutar mudou completamente a minha vida. Salvou meu casamento, inclusive.

“Toda violência é uma expressão trágica de uma necessidade não atendida”, essa é uma das frases mais marcantes do Marshall Rosenberg. Mas que necessidade seria essa? Bem, ela vem de uma estrutura que Marshall criou para a CNV, mas não se trata de uma técnica de linguagem, nem um conjunto de técnicas para comunicação. A CNV vai muito além disso, pois abrange um estado de consciência em que a compaixão floresça entre as pessoas, através da comunicação. Sendo assim, a CNV se baseia em quatro passos, que habitam num diálogo entre pessoas:

  • Observamos o que está acontecendo de fato. Sem julgamentos nem juízo de valores. Apenas uma declaração do que estamos observando que pode (ou não) ter nos agradado;
  • Identificamos e nomeamos o que estamos sentindo em relação ao que observamos. Ou seja, falamos que estamos nos sentindo frustrados, alegres, magoados, irritados, etc.;
  • Verbalizamos as nossas necessidades, valores e desejos que estão conectados aos sentimentos que nomeamos anteriormente. Em outras palavras, que necessidades nos fizeram sentir daquela maneira;
  • Pedimos que determinadas ações concretas sejam realizadas, de forma a atender nossas necessidades.

Mas por que isso seria importante para as nossas relações com nossos filhos e maridos ou esposas? Porque comunicação é a base de tudo, e nós praticamos, mesmo que inconscientemente, microviolências todos os dias na forma com que nos comunicamos.

Nós, homens, que crescemos em uma cultura de violência e continuamos propagando essa cultura em nossos atos e falas, precisamos urgentemente mergulhar nessa forma de conversar com as pessoas e conosco. Como o próprio Marshall diz: “Quando expressamos nossas necessidades, temos mais chance de vê-las satisfeitas” e esse é o ponto principal da CNV.


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