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Brinquedo é coisa séria!

Repensar os hábitos do presente precisa começar agora - Shutterstock
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Publicado em 01/07/2021, às 11h22 por Nicole Berndt


No final de 2019, poucos meses antes da pandemia estourar, eu terminava de ler um livro complicado de digerir: A Terra Inabitável – Uma história do futuro. Baseado em centenas de estudos científicos o jornalista David Wallace-Wells descreve, sem meias palavras, a trágica realidade ambiental de diversos lugares do planeta e o que está por vir, segundo a ciência.

Repensar os hábitos do presente precisa começar agora (Foto: Shutterstock)

No capítulo denominado “ar irrespirável” entre tantas informações, o que chamou mais atenção foi o impacto do plástico na vida dos seres vivos da Terra. Para se ter uma pequena ideia, ele foi encontrado na água da torneira de 94% das cidades americanas testadas e, sua produção deve triplicar até 2050, quando haverá mais plástico do que peixes nos oceanos.

Não podemos negar que este ‘queridinho polímero’, uma das invenções mais revolucionárias do século XX, veio para “simplificar” a vida e está em quase tudo a nossa volta. Obviamente não é diferente para as crianças. Meus filhos, por exemplo, literalmente provaram dessa invenção no primeiro dia de vida. Sim, a chupeta!

Confesso que há muito pouco tempo me atentei para isso. Acabamos absorvendo a cultura do plástico “tão bem” ao ponto de não questionarmos, muitas vezes, nem sua procedência. Pelo contrário: “É tão fácil de limpar… Não quebra! Muito prático…”. Quem nunca?

Bom, quando olhamos para os brinquedos, os números permanecem assustadores. Estima-se que 90% deles são feitos a partir do plástico. Não para por aí. Infelizmente nem todo tipo de plástico é adequado para ser manuseado (muito menos mordido!) pelos nossos filhos.

Um estudo realizado na Alemanha investigou a quantidade de subprodutos plásticos no organismo de mais de 2 mil crianças e adolescentes e, encontrou em quase 100% das amostras de sangue e urina, partículas de matéria plástica. Wow!!!

O objetivo deste texto é informar, questionar e incomodar mesmo. Sei da seriedade do tema para qualquer pai, mãe ou pessoa que ama uma criança. E diante destas informações, como mãe, logo imagino a grande probabilidade de haver partículas plásticas no corpinho dos meus filhos. Como chorar não vai resolver o problema: foco na solução. Certo? Mas o que fazer na próxima vez que seu filho(a) pedir um brinquedo destes?

Converse sobre o problema com ele(a). Além das questões de saúde, fale sobre a dificuldade da reciclagem – a mistura de diversos materiais a torna quase inviável. Isso sem falar nas toneladas e mais toneladas de embalagens que são descartadas anualmente. Se ele(a) for muito pequeno(a) para compreender estas questões, simplesmente ofereça outras opções.

Evite levar crianças nas lojas de brinquedos. Elas são muito pequenas para compreender que não precisam ‘daquilo tudo’! E estimule a economia circular na cadeia de brinquedos, como à cultura de troca de brinquedos, além do design de novos brinquedos verdes e sustentáveis. Invista em marcas  sustentáveis.


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