Publicado em 07/04/2017, às 10h36 por Nanna Pretto
Quando Gabriel nasceu, eu era possessiva e dona da verdade. Queria que as coisas fossem do meu jeito e tinha ciúmes de tudo e todos. Me sobrecarreguei quando poderia ter dividido e me irritei quando poderia ter relevado. Quando Gabriel cresceu, eu dei broncas desnecessárias, castigos exagerados e entrei em paranoias excessivas. Surtei em alguns momentos, quando bastava eu ter respirado fundo. Com Rafael tudo foi diferente. Como a gente aprende após a primeira gravidez, não?
Não que eu tenha virado uma mãe mais relaxada ou faça vista grossa para os aprontes de Rafa. Mas após o segundo filho eu me tornei uma mulher mais tranquila, porém ciente dos problemas e consciente das minhas atitudes. Não que eu seja exemplo de alguma coisa ou que aqui em casa não role gritos, negociações, castigos ou a velha chantagem emocional. Eu apenas não me surpreendo mais quando nada disso dá certo. Ou, simplesmente, já sei o que não funciona e parto para outra estratégia.
Com o segundo filho, por mais que ele seja diferente do primeiro, e a responsabilidade se multiplicar, tudo é mais fácil.
Você não vai enfiar comida goela abaixo, porque já sabe que ele não morrerá de fome;
Você não vai correr para um P.S. na primeira febre de 38º, porque sabe que um banho e um remedinho, na maioria das vezes, resolve;
Você não vai deixar o filho em casa no dia da festinha do amigo, porque esse castigo é duro demais (e você vai morrer de remorso por isso);
Você não vai ter medo de falar um “não” necessário, porque sabe que filho precisa de limites e que ele não te odiará para sempre;
E você já sabe que o amor não acaba.
(Ah, e que todos os clichês da maternidade são mesmo verdades!)
Gabriel me acusa de “pegar leve” com o mais novo. Do irmão ser o protegidinho da família e ele, coitado, o patinho feio. Não são dois pesos e duas medidas, eu apenas foco em problemas diferentes. Tem briga que eu não compro e discussão da qual não saio.
Quando o segundo filho nasce, recomeçam os desafios físicos e os psicológicos se transformam. Você precisa lidar com o mais velho de forma justa e estar atenta para não excluí-lo do dia a dia. Ou pelo menos tentar.
Pensando assim, talvez o meu mais velho tenha razão: a gente usa dois pesos e duas medidas, sim. Não dá para julgar igual, tratar igual ou ensinar igual. Cada filho é único e tem o seu tempo. O que funciona com um não dá certo com o outro. E você já sabe disso.
O que permanece igual, entretanto, é o amor. Porque tudo pode mudar, mas você já sabe, ele não vai acabar.
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