Publicado em 12/09/2020, às 05h12 por Mônica Figueiredo
Li estes dias um post no Instagram da Mariana Weickert que me comoveu muito. Ela falava de forma muito aberta e direta, bem como é o jeito dela (e que eu adoro) que simplesmente não conseguiu amamentar a primeira filha. Agora, com seu bebê recém-nascido, ela está conseguindo, não sem dificuldade. Uma vitória, sem dúvida, mas que vem depois de muita pressão e muita, muita culpa. O que me comoveu não foi o depoimento sobre a verdadeira luta que é dar de mamar no peito. A gente sabe como é. Todo mundo só fala das maravilhas da amamentação, o que aqui, nesta coluna, está totalmente fora de questão: poder amamentar é uma maravilha e ponto. Mas o que percebi é que ainda falta falar mais e mais e mais sobre a preparação que precisa ser feita para que a amamentação seja possível (fundamental para o bebê), mas não acabe com a mãe.
Temos que trabalhar mais sobre isso. Não assustar, muito menos fazer drama. Mas preparar para valer essa mãe para o processo que é o bebê pegar o peito. Tem um passo a passo. Tem medo, tem cansaço, tem o desconhecido, a fragilidade da situação, a falta de sono, a imensa lista de descobertas emocionais e práticas que acontecem a cada momento… E aquele bebezinho ali, dependendo da gente 100%. Não é mole, não.
Nós, na Pais&Filhos, sempre tivemos muito cuidado com esse tema. E fico impressionada de ver que ao longo de todos estes anos que trabalho aqui, olhando para tudo isso com olhos profissionais, a pressão sobre a mulher não mudou nada em termos de compreensão e acolhimento. E isso que me comoveu no longo texto/desabafo da Mariana. De novo: amamentar só faz bem, ninguém discute. Pelo contrário! Incentiva-se. Mas ninguém incentiva ninguém ou coisa nenhuma com julgamento e achando que a mãe que não consegue amamentar não ama o filho, é uma perdedora, deixou de fazer alguma coisa “certa” e blá blá blá. Acho isso injusto e cruel, simplesmente porque não é verdade. Estas mães deveriam é ter o dobro de cuidado e apoio. Até porque é possível criar alternativas, tirar o leite, etc.
O que eu acho mesmo é que o famoso vínculo com o filho se cria é na atenção, no “estar ali” por inteiro. Amor é construção, não tenho dúvida. Eu amamentei na boa. Não tive problemas. Mas com certeza porque fui muito respeitada e ninguém ficou me enchendo, fazendo pressão. Minha filha demorou para pegar o peito, quase sete dias. Aguentamos firmes, na fé, na corrente, no astral bom, sem peso e tenho certeza que isso fez toda a diferença. Eu fiquei confiante e não me sentindo uma incompetente. E aí, depois de sete dias, ela “aprendeu” e foi tudo uma beleza. Eu tinha tanto leite e ela mamava tanto que sobrava, eu até passei a doar leite justamente para estas outras mães, que não conseguiam. Doei com emoção, muito amor e humildade. Isso mesmo. Ter filho coloca a gente no tamanho certo, o ego vai para o espaço. E ainda bem que é assim!
Família
Amanda Kimberlly posta novo vídeo com terceira filha de Neymar: “As caretinhas”
Família
Mãe de Neymar apaga foto com Davi Lucca depois de polêmica com Mavie e Bruna Biancardi
Família
Filha de Leonardo explica motivo de não ir ao aniversário do pai: “Bloqueando alguns inconvenientes”
Família
Jade Magalhães dá detalhes de chá revelação do primeiro filho com Luan Santana
Família
Marido de Ivete Sangalo diz que criou a escola que as filhas estudam por motivo curioso
Família
Conheça Jade Magalhães: Modelo e influenciadora passou 4 anos separada de Luan Santana
Família
João Guilherme explica por que não foi ao aniversário de 61 anos do pai
Família
Filho de Ana Hickmann opina sobre casamento da mãe com Edu Guedes e resposta surpreende