Publicado em 26/04/2021, às 14h03 por Letícia Mutchnik, filha de Sofia e Christiano
Um recém-nascido venceu a covid-19 após ficar 8 dias internado na UTI neonatal. De acordo com a mãe do menino, Pedro Henrique Mendes Cruz, ele teve febre alta após os pais também serem contaminados pelo vírus e precisou ser internado em um hospital de Santos, no litoral de São Paulo.
O bebê nasceu no dia 2 de abril e foi internado com apenas 11 dias, no dia 13 do mesmo mês. De acordo com a mãe, a analista de transporte Patrícia Rodrigues Mendes, de 35 anos, a família é de São Vicente, e tanto ela quanto o pai do menino também foram contaminados pelo novo coronavírus.
Sobre o diagnóstico da doença, segundo o G1, Patrícia explicou: “Não sabemos como pegamos porque sempre nos cuidamos e usamos máscaras. Eu tive os sintomas primeiro, mas atribuí as dores do corpo ao parto, que foi natural, e atribuí as dores de cabeça e nos olhos à sinusite. Depois de quatro dias perdi o olfato e o paladar, aí sim acreditei que poderia ser covid-19″.
O pequeno, segundo a analista, começou a apresentar os sintomas no próprio dia 13, com uma febre muito alta que não abaixou ao longo do dia todo. “Mesmo a gente já no pronto-socorro com ele fazendo exames de sangue, urina e punção lombar, e após todos os resultados darem negativos pra infecções gerais, resolveram internar ele, porque nos explicaram que é protocolo do hospital não permitir que o recém-nascido saia com febre da unidade”, disse.
Durante os 8 dias de internação o bebê ficou isolado de todas as outras crianças e bebês, e fez tratamento com antibióticos por 1 semana. “Neste tempo que o meu bebê ficou internado foi a maior dor que já senti, pois a princípio achei que ficaria com ele, mas não consegui porque também estava com coronavírus e não tinha um lugar específico só para nós dois. Então perdi o chão quando cheguei em casa e vi o berço vazio. A dor era tão grande que pensei que não aguentaria. Foram os piores dias da minha vida”, desabafou a mãe.
Segundo exames, depois da alta do menino no dia 21 de abril, o pequeno não ficou com nenhuma sequela. “Mas o médico orientou que é necessário ficarmos atentos, porque pode aparecer algo até os três meses”. Por fim, Patrícia deixa o alerta para outras mães do que aconteceu com o filho, em busca de que redobrem os cuidados de prevenção à doença. Felizmente, hoje o bebê ainda está em isolamento, mas em casa com a família.
“Fico muito feliz, mas sinto que não vencemos a Covid-19, na verdade vencemos uma batalha contra o vírus, pois podemos nos contaminar novamente com outra cepa. Vivemos com medo de pegar de novo, e toda vez que um familiar ou amigo pega essa doença, vivemos esse pesadelo novamente. Acho que as pessoas não levam a sério esse vírus, justamente por em cada um ele agir de uma forma. Na minha vida ele pode ter sido mais leve, mas a dor que ele causou irá ficar eternamente gravada na minha alma”, conclui.
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