Uma mulher que teve câncer de mama e teve os ovários removidos deu à luz gêmeos. Shelly Battista recebeu o diagnóstico da doença em 2020, quando ela já era mãe de uma bebê, de 6 meses, e teve que passar por mastectomia para retirar os dois seios.
Em entrevista ao portal ‘Today Show’ a mulher conta que sentiu um nódulo no seio quando estava coletando leite.No começo Shelly acreditava que o incômodo poderia ser um duto de leite entupido que logo sairia, porém o tempo foi passando e ela continuava na mesma situação.
Ela relata que não tinha histórico de câncer de mama na família e acabou adiando a consulta médica por conta da pandemia da Covid-19. A mulher conta que descobriu em maio de 2020 que estava com câncer de mama triplo negativo.
No mesmo ano, por meio de exames, ela descobriu que tinha risco de ter um câncer de ovário. Shelly e o marido Robert, sentiram que “estávamos apenas começando a vida juntos quando recebemos esta notícia chocante”, falou a mãe na entrevista.
Então antes da mulher dar início à quimioterapia, a médica Dra. Kara Goldman que acompanhava o seu caso sugeriu que ela passe por um tratamento de fertilidade para o casal poder ter mais filhos no futuro. ‘’O tipo de quimioterapia usada em pacientes jovens com câncer de mama triplo negativo é muito tóxica para os ovários”. “Iniciamos sua jornada de preservação da fertilidade dois dias depois. Ela começou a tomar medicamentos e, duas semanas depois, tinha oito embriões congelados”, relatou a doutora em entrevista ao Today Show.
Após passar pelo tratamento de fertilidade, ela teve 12 sessões de quimioterapia, realizou uma mastectomia, removeu os ovários e as trompas. Como o útero de Shelly estava intacto ela conseguiu engravidar novamente. “Os ovários e o útero funcionam de forma muito independente um do outro”.No caso de Shelly, como ela não tinha ovários produzindo hormônios, conseguimos fornecer a ela os hormônios necessários para a gravidez,” disse Goldman.
Shelly deu à luz Nina e Margot no dia 09 de dezembro de 2022, dois anos após ter recebido o diagnóstico de câncer. A mãe disse que não esperava que teria duas filhas e que as chances de ter gêmeas idênticas no útero era de apenas 1%.”É como a melhor celebração da jornada de câncer de Shelly. É como se você tivesse vencido o câncer e agora aqui está esse amor extra que você recebe em cima dele”.”Será o dia mais importante do ano em nossa família,” contou Robert.
Rede de apoio no puerpério
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