Mãe dá à luz dentro do banheiro de hospital e bebê bate cabeça no chão: “Foi apavorante”

Um bebê nasceu dentro de um banheiro no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e bateu a cabeça no chão. O caso ocorreu na última sexta-feira, 14 de outubro, e o menino ficou com hematomas na cabeça. Os pais da criança afirmam que houve negligência médica. De acordo com a família, a mãedo bebê chegou ao hospital durante a tarde, com contrações, e não recebeu o atendimento adequado. O caso está sendo investigado pela 1ª Delegacia de Polícia, na Asa Sul.

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Em nota, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou que a mãe foi “acompanhada de perto pela equipe médica do plantão”, e que ela e o bebê receberam todo o cuidado e atenção. “O menino passou por exames clínicos e nenhum apontou sinais de complicações causadas pelo trauma”. O paido bebê, Antônio Marcos Alves da Silva, afirma ao G1que a esposa chegou no hospital com muita dor e, ao pedir para fazer o exame de toque, não foi atendida. Ela foi orientada a tomar um banho quente para aliviar as contrações. “Ela gritava de dor. Ela chamando, chamando e ninguém atendia. Não tivemos assistência. A minha esposa pedia para ela [médica] fazer o toque e ela dizia que já tinha feito o toque, que não ia fazer o toque direto, que tinha várias pessoas para atender”, disse Antônio.

Durante o banho, a mulher sentiu uma dor forte e, ao sentar em uma cadeira, o meninonasceu e bateu a cabeça no chão. “Ele ficou por volta de um minuto desmaiado até os médicos chegarem e reanimarem de novo”, diz o pai da criança.“Foi apavorante. Eu ainda hoje estou com essa imagem na minha cabeça. Caiu de cabeça. Eu lembro que eu estava sentada na cadeira quando o bebê caiu. E eu falando: ‘O bebê vai nascer, o bebê vai nascer’. Ninguém ligou, entendeu? Ninguém. Eu só ouvi o chorinho dele, ele foi parar perto do ralo”, afirma a mãe, Suzana da Silva.

Uma testemunha, que acompanhava outra gestante no mesmo quarto em que a famíliaestava, contou que o cordão umbilical foi arrebentado com a queda da criança. “Aí o bebê chorou, vieram todas as médicas desesperadas, pegaram o bebê e correram”, conta Gisela Borges ao G1.

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