Publicado em 11/09/2019, às 12h31 por Bianca Sollero
Segundo a nossa Lei Nacional de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394 de 1996) as crianças obrigatoriamente devem estar na escola a partir dos 4 anos. Antes disso, podem ficar em casa.
A meu ver, seria maravilhoso que crianças pudessem de fato ficar em casa dos zero aos 4, cercada de adultos preparados para potencializar seu desenvolvimento pleno principalmente através dos vínculos afetivos e das conexões familiares saudáveis. A criança que tem uma boa base familiar tem seu intelecto privilegiado e se destacará na escola e no convívio social independente de quando ela entre.
Nada substitui a família e, por isso, sou a favor de as crianças passarem o maior tempo em casa (leia-se: com adultos dedicados, disponíveis e atenciosos). Todavia, acredito que ainda estamos muito distantes de ser possível que a típica família brasileira consiga conviver plena e saudavelmente com seus filhos até os quatro anos.
Sei que sou uma privilegiada por ter, hoje, uma carreira que me possibilita flexibilizar meus horários e passar bons momentos diários com meus filhos. Ainda que de fato eu tenha lutado bastante para conquistar isso (com prioridade total desde quando comecei a desejar engravidar e percebi que a qualidade de relacionamento que queria nutrir com meus filhos não era compatível a uma carreira corporativa rígida em que se sai de casa às 6h e volta depois das 20h – que foi o que eu tive até 2015), tenho convicção de que essa não é uma luta possível para a maioria de nós, brasileiros. Seria ótimo que, em vez de priorizarmos as políticas públicas de acesso às escolas, nos importássemos mais em como possibilitar um convívio familiar minimamente honesto para as nossas crianças na primeira infância. Já falei disso aqui outras vezes e falarei disso sempre!
Fato é que, mesmo tendo uma jornada que me permite ficar com meus filhos e sendo uma adulta preparada para nutrir o desenvolvimento deles, não tenho condições (nem desejo) de fazer exclusivamente isso e sou ciente de que outros relacionamentos são fundamentais para a vida deles, especialmente após os 2 anos.
Por tudo isso, meu filhos estão entrando na escola esta semana: Elisa aos 2 anos e 3 meses e Filipe com seu 1 aninho e 1 mês. Sim, Filipe vai mais cedo, porque é o que condiz com a minha realidade prática. Afinal, para além do ideal existe o que é real e possível. E compreender e aceitar a “vida como ela é” (e não como ela deveria ser) é o que eu defino um dos meus mantras, o “educar com leveza”.
Talvez a parte mais difícil disso tudo tenha sido escolher uma escola que fosse compatível com meus valores e com o que acredito sobre uma educação equilibrada. De fato, fiquei pelo menos uns 4 meses nessa busca. Mas estou felicíssima por ter encontrado a UpSchool, uma escola moderna e inovadora nos detalhes mais simples. A partir dessa semana começarei a contar mais detalhes sobre essa nova etapa da minha vida no meu Instagram @biancasollero e convido você a acompanhar e compartilhar comigo seus desafios da vida escolar de seus filhos.
Faz parte da minha missão discutir a educação que acontece para além dos lares, e a escola é um dos pólos mais fundamentais nesse sentido. Por isso, estarei atenta especialmente a tudo o que diz respeito a uma relação sólida, consistente, equilibrada e harmoniosa entre família, criança e escola. Vamos juntos?
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