Publicado em 20/10/2020, às 13h46 por Bianca Sollero
Neste ano de 2020, devido à pandemia, talvez tenha ficado mais claro como as crianças são influenciadas pelo clima familiar, de convivência dentro de casa. Adultos mais nervosos, tristes, angustiados ou receosos viram crianças “perderem a linha” – e a verdade é que isso não é “tudo falta da escola” (ainda que, claro, elas fazem bastante diferença nesse sentido). As crianças têm anteninhas bastante sensíveis e captam no ar os humores e as inseguranças.
Viver num ambiente 100% estável é mesmo impossível para nós humanos, meros mortais. O objetivo de uma família que quer se constituir saudavelmente não deve ser este. Mas sim, a construção de um ambiente em que as oscilações ocorram num certo nível de equilíbrio (que é particular para cada cenário).
Enquanto as crianças estão em franco desenvolvimento cognitivo e emocional, cabe aos adultos cuidarem de suas emoções e do clima familiar. Não só em relação às suas angústias particulares, mas especialmente sobre seu relacionamento conjugal.
O conceito de “família nuclear” (grupo de pessoas que convivem com frequência e intimamente, geralmente composta por um casal adulto e uma ou mais crianças) não recebe este nome à toa mas, sim, para esclarecer sua importância e “função”: ela é o primeiro e o principal núcleo para a formação de uma criança e sua construção como pessoa, como indivíduo social. É dentro da família que a criança obtém suas primeiras referências de mundo, especialmente, de relacionamento interpessoal. Ela observa, o tempo todo, como seus pais agem, falam, conversam, convivem. Através disso, ela vai modelando seus referenciais de relacionamento e, com isso, vai se desenvolvendo GENTE.
É claro que nem toda família é composta por um casal que divide o mesmo teto – às vezes o casal mora em casas separadas ou a família é gerida só por um adulto ou por grupos de adultos que não são casais. Mas quando sim, o relacionamento entre estes adultos exerce influência significativa sobre como a criança entende as diversas formas de convivência social. Isso molda seus valores como RESPEITO e AUTOVALORIZAÇÃO.
Um clima familiar tenso, pesado e difícil pode fazer não só com que a criança se desenvolva de forma deficitária nos quesitos expostos acima como, principalmente, pode fazer com que ela se sinta culpada, pouco amada e não pertencente – o que acarretará em debilidades na construção de sua autoestima, autoimagem, segurança, dentre outros.
Buscar autoconhecimento é a estratégia mais eficiente para alcançar maior equilíbrio emocional e melhor clareza mental para cuidar dos relacionamentos e do clima familiar. Tratar as queixas sobre os comportamentos das crianças de forma isolada sem se atentar para a qualidade e as características do sistema familiar é um caminho pouco eficaz e, muitas vezes, vazio.
Dia 29 de outubro eu facilitarei uma vivência terapêutica online e gratuita com o tema “Relacionamento conjugal e saúde das crianças” em que compartilharei um pouco mais de teoria e um exercício prático sobre isso. Vem comigo? Para mais informações sobre como participar, clique aqui.
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