Publicado em 08/03/2023, às 14h27 - Atualizado em 09/03/2023, às 10h04 por Redação Pais&Filhos
Chegou o grande dia! Nesta quarta-feira, dia 8 de março, aconteceu o evento “Vacinação de mãe para filho“, uma parceria da Pais&Filhos com GSK. O lugar escolhido para essa tarde cheia de aprendizados não poderia ser outro: Unibes Cultural! Localizada na Oscar Freire, em São Paulo, ela também é o lar dos nossos Seminários! Ele aconteceu das 15h às 17h30, e rolou muita conversa, perguntas e respostas, e, é claro, muito aprendizado!
A mesa redonda foi composta por dois especialistas e uma influenciadora. Dr. Igor Padovesi, pai de Guilherme, Beatriz e Cecília, obstetra e ginecologista e Dra. Ana Medina, mãe de Benjamim e Isaac, farmacêutica, imunologista e gerente de assuntos médicos de vacinas de GSK tiraram dúvidas do público e conversaram com Xan Ravelli, mãe de Jade, Rael e Eva, musicoterapeuta por formação e apresentadora do TRACE Brasil. A mesa-redonda foi mediada por Andressa Simonini, filha de Branca Helena e Igor e editora-executiva da Pais&Filhos.
O evento começou com os participantes aproveitando o Welcome Coffee no espaço da Unibes Cultural antes de tomarem os lugares no auditório, onde sentou na primeira fileira a influenciadora digital e vencedora do MasterChef Brasil, Isabella Scherer e o modelo Rodrigo Calazans, pais de Mel e Bento. “Eu tiro o chapéu para quem se mobiliza a aprender mais sobre a saúde e um assunto tão importante”, disse Andressa Simonini na abertura do evento, “A gente põe imunização materna, mas é importante lembrar que o pai e a rede de apoio também precisam se imunizar”.
Dr. Igor Padovesi começou a roda de conversa explicando a necessidade do acompanhamento do pré-natal, e Dra. Ana Medina aproveitou o gancho para falar da vacina: “Isso influência não apenas na questão imunológica, mas também na vida do bebê, já que bebês de mães que tomam as vacinas durante a gestação são mais propensos a terem uma carteira vacinal mais completa”. Quando perguntada sobre a cobertura vacinal na saúde pública, Ana Medina demonstrou certa preocupação: “O assunto da vacina nunca esteve tão em alta, mas a cobertura vacinal do Brasil nunca esteve tão baixa”.
“Tem temas que são polêmicos, que dão margem para a opinião, para o questionamento. Mas vacina não, é algo tão certo, tão ‘óbvio'”, contou Dr. Igor. A mãe de Banjamim e Isaac explicou que é necessário buscar os fatos direto da fonte primária, para evitar a desinformação: “Tem um site do ministério da saúde chamado “Saúde sem Fake news, eles também tem WhatsApp. Então, está na dúvida? Confira lá para checar”.
“Eu fui saber e pesquisar mais sobre isso quando eu engravidei da Eva. Nós percebemos que não íamos conseguir blindar a Eva da mesma forma que nós blindamos nossos outros filhos, então seria necessária a imunização”, disse Xan, “Eu não tive a imunização na primeira nem segunda gravidez porque ninguém havia me dito, nem o médico!”. Sabendo desta informação, o ginecologista adicionou: “É obrigação do médico explicar o pré-natal e garantir que você tenha a informação”.
“DTPA é difteria, tétano e coqueluche serve para imunizar a mulher, e, especificamente para a coqueluche, é importante para imunizar o bebê durante a gravidez”, explicou a imunologista. Fora isso, disse que toda a família deve ser vacinada, já que a doença pode ser passada por meio da rede apoio! Ao ser perguntada sobre o medo da contaminação, Xan concluiu que a prevenção é a melhor forma de lidar com ele: “O medo acompanha a gente por todas as fases [da criança], e a melhor forma de lidar é a proteção. Protegendo eles, vacinando com todas as vacinas disponíveis, vacinar as pessoas que são as mais próximas”.
A vacina dT foi a segunda comentada pela mediadora, e a Dra. Ana Medina explicou um pouco sobre ela: “Depois de falar da dTpa é mais fácil de explicar a dT. Ela serve para complementar o esquema de dTpa, protegendo contra difteria e tétano”. O esquema vacinal pode variar de acordo com o histórico vacinal da gestante, mas segundo a especialista, o calendário geralmente é uma dTpa e uma dT.
Dr. Igor Padovesi aproveitou a oportunidade para deixar claro que resfriado e gripe não são a mesma coisa! “A vacina da influenza serve tanto para a mãe quanto para o bebê”, disse ele. Fora isso, explicou que é sim possível tomar a vacina da Influenza e contrair o vírus posteriormente: “A mulher é imunizada exatamente para evitar pegar formas de Influenza mais graves”.
Segundo o ginecologista e obstetra, a vacina da Hepatite B não era uma das vacinas necessárias há pouco tempo atrás, o que ressalta a necessidade das mães consultarem os históricos vacinais delas: “Na dúvida, toma de novo. Não era uma vacina obrigatória antigamente, por isso é importante conferir o histórico vacinal”.
Tendo sido um assunto muito importante e em alta nos últimos anos, Dra. Ana Medina falou que é necessário, sim, que as gestantes tomem a vacina: “A vacinação contra Covid-19 é importante, e as gestantes fazem parte do grupo prioritário”. Xan Ravelli contou que tomou a 4ª dose da vacina durante a gravidez da filha mais nova, Eva.
Calma! Nem todas as vacinas são necessárias em uma nova gravidez: “Não é necessário tomar todas de novo, e sim apenas a dTpa e a Influenza”, disse Dra. Ana Medina. Já Dr. Igor Padovesi contou que o que está disponível na rede pública é essencial, mas um complemento é sempre bom: “O que é básico e essencial está disponível no SUS. Para quem tem condição, existem vacinas importantes na rede privada e que por condições de saúde pública do Brasil não estão disponíveis na rede pública”.
Dr. Igor disse que sim! “É uma consulta pré-concepcional, fazemos algumas consultas, alguns exames… E uma das coisas mais importantes é essa avaliação da vacinação. Algumas vacinas, como a Hepatite B, você pode começar o esquema vacinal antes da gravidez”, disse ele. Xan Ravelli também usou o momento para contar a importância da ajuda nesse momento: “O papel do pai, da esposa, do marido, da rede de apoio, se quem estiver do seu lado puder dividir essa responsabilidade puder pesquisar junto, ajuda a mãe”.
“No Brasil tem vários Brasil’s, então nem todo lugar tem o mesmo acesso à saúde pública, a informação… O buraco é muito embaixo em relação a vacinação” disse Andressa, “Como GSK faz para difundir essas informações?”. Dra. Ana Medina então explicou: “A gente, como empresa, tem trabalhado muito na conscientização das doenças, e muitas vezes a nossa maior dificuldade é chegar em pessoas que não estão proativamente buscando informação de qualidade”.
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