Publicado em 20/08/2019, às 08h47 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h22 por Redação Pais&Filhos
Um estudopublicado na revista Clinical Pediatrics mostrou que muitos pais e mães precisam ter o dobro de atenção com as coisas que deixam ao alcance dos filhos pequenos. Segundo a pesquisa, produtos de beleza levaram mais de 64 mil crianças com menos de cinco anos a salas de emergência de 2002 a 2016, nos EUA, ou seja, isso vale como se uma criançaa cada duas horas sofresse esse acidente.
Os pesquisadores estudaram os dados do Sistema Nacional de Vigilância de Lesões Eletrônicas e mostraram que 60% dos casos ocorreram em crianças com menos de dois anos. Ainda de acordo com o estudo, mais de 75% das lesões ocorreram quando criança ingeria o produto. Os resultados da ingestãoou exposição causou, na maioria das vezes, envenenamentos (86,2%) ou queimaduras químicas (13,8%).
Rebecca McAdams pesquisadora sênior do Hospital Infantil Nationwide em Columbus explicou o motivo das crianças ingerirem produtos de beleza. Segundo ela, isso se deve ao fato das coisas terem uma boa aparência. “Esses produtos são comercializados para cheirar e ter boa aparência, e bebês e crianças pequenas exploram o mundo colocando as coisas na boca. Crianças que são um pouco mais velhas, de 2 a 4 anos, ainda não sabem ler, então elas vão experimentar”, explicou em entrevista ao site do hospital.
Os produtos que levaram a lesões foram de produtospara as unhas (28,3%), capilares (27%) e para cuidados com a pele (25,0%), seguidos pelos produtos de fragrâncias (12,7%). O que causou mais ferimentos graves, necessitando de hospitalização, mais da metade foi de produtos de tratamento capilar (52,4%).
“Como resultado dessa ingestão, as crianças apresentam ferimentos leves, semelhantes ao que você veria com spray de pimenta, queimação temporária na garganta ou irritação nos olhos, que geralmente se resolve em poucas horas sozinha. Mas produtos capilares podem ser particularmente perigosos, porque podem causar queimaduras químicas na boca e no esôfago”, explicou Anthoney Lim, diretor médicodo Departamento de Emergência Pediátrica do Mount Sinai Beth Israel em Nova York.
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