Publicado em 29/08/2014, às 17h22 - Atualizado em 26/05/2021, às 12h06 por Redação Pais&Filhos
Na barriga da mãe, é pelo cordão umbilical que o bebê se alimenta e “respira”. O cordão é cheio de veias, artérias e terminações nervosas responsáveis pela troca de nutrientes e oxigênio com a mãe. No parto, ele fica sendo uma última ligação entre o bebê e a mãe, superimportante: dá estabilidade ao organismo enquanto a criança está começando a respirar pelo pulmão, se adaptando às diferenças de pressão entre o interior do útero e o ar. A recomendação é que se espere o cordão parar de pulsar para só então cortá-lo.
Nossa atenção vai se fixar nesse coto umbilical: um pedacinho de tecido de 2 ou 3 centímetros de pele morta, já sem circulação sanguínea, que, em questão de cerca de duas semanas, vai escurecer, secar e cair. Os primeiros cuidados são dados pela maternidade ou pelo profissional que acompanhar o parto, mas depois é a mãe que cuida para que o coto vire um umbigo na barriga fofa do bebê. E deixe a aflição de lado. A tarefa é mais fácil do que parece.
Por ser um tecido em decomposição e úmido (libera uma secreção transparente), reúne as condições que as bactérias adoram. Para que elas não montem acampamento por ali e causem infecções, o cordão deve ser higienizado com álcool 70% sempre depois do banho. E nas trocas de fralda, para evitar a contaminação das fezes com o coto. Nada de neura: o máximo que o bebê vai sentir é um pequeno incômodo, mas não dor.
A mãe deve levantar o coto e, com um cotonete, espalhar o álcool começando pela base, limpando em seguida a volta toda, até retirar toda a secreção”, orienta Jurandir Passos, pai de Isabella e Natália, ginecologista e especialista em medicina fetal do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica. “Se sangrar um pouco, é normal.”
Tampar o umbigo com curativos não é recomendado – embora se fizesse isso antigamente. “O umbigo precisa respirar”, alerta o médico. Hoje, existem até fraldas descartáveis para recém-nascido com um orifício na altura do umbigo para ajudar nisso – tão importante é que seja ventilado.
Em geral, entre 7 e 15 dias depois do parto, o coto seca completamente, se “mumifica” (o nome é feio, mas é isso mesmo), fica bem escuro e cai. Depois, por mais alguns dias, pode-se perceber uma leve mancha de sangue na fralda do bebê. Sem susto! “É só continuar com a limpeza até a ferida cicatrizar completamente”, orienta.
Ao contrário do que se falava antigamente, o banho no umbigo está completamente liberado. Água e sabonete neutro podem ser usados na região e o bebê não vai sentir nenhuma dor de o umbigo ser manuseado. “Na própria maternidade o bebê já toma os primeiros banhos de forma normal”, lembra João Fázio Junior, neonatologista do Hospital Santa Catarina e avô de Isadora.
Lavar bem as mãos antes e higienizar bem o coto são o segredo para deixá-lo a salvo de problemas. Esses cuidados protegem a criança contra a onfalite, um processo inflamatório que pode dar lugar a uma infecção. Embora elas sejam raras, segundo Passos, é bom, por via das dúvidas, ficar de olho caso a secreção fique amarelada e a base do coto, muito avermelhada, irritada e quente, sinais comuns de inflamação e infeccção.
Sabe aquelas crianças que têm uma “bolinha” estufada no lugar da concavidade normal do umbigo? Não tem nada a ver com ter ou não cuidado direito! “São defeitos de cicatrização – o granuloma e a hérnia umbilical – que geram esse estufamento. Em alguns casos eles desaparecem conforme a criança cresce ou são facilmente tratáveis”, explica Fázio.
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