Publicado em 14/06/2018, às 11h44 - Atualizado às 11h46 por Gabrielle Molento
Já ouviu falar em doação de óvulos? Essa é uma alternativa para quem deseja engravidar mas tem diminuição na reserva de óvulos, que, segundo Pedro Monteleone, coordenador técnico do Centro de Reprodução Humana do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo, costuma acontecer após os 42 anos ou queda da qualidade de embriões, que pode começar aos 35 anos. Apesar de ainda ser um tabu e muitas vezes recusada pelo casal, o a opção deveria ser levada em consideração. Quer saber como funciona? A gente te explica.
Monteleone, que também trabalha com reprodução assistida no HC-SP pelo SUS, esclarece que a doação é obrigatoriamente anônima, ou seja, você não sabe para quem irá doar o óvulo ou de quem está recebendo. Por conta disso, algumas famílias que têm medo da questão genética, como, por exemplo, características físicas e até mesmo doenças hereditárias, e acabam deixando a opção de lado. No entanto, esse preconceito deve ser desmistificado. “A diferença de DNA que existe entre as pessoas é menor que 1%, independente da etnia. Então, na verdade, isso não tem muita significância porque a nossa ancestralidade é a mesma”, explica o médico.
Quem tem medo de doenças genéticas também pode ficar tranquilo! Os óvulos são doados apenas por mulheres com menos de 35 anos, idade que garante que sejam saudáveis, e sem antecedentes de heranças genéticas como, por exemplo, o câncer de mama. Por isso, a fertilização in vitro evolui da mesma maneira que a gestação de uma mulher jovem.
E se você está se perguntando sobre a possibilidade de aborto após a transferência dos embriões para o útero, fique tranquila! O risco é menor do que se uma mulher mais velha engravidasse naturalmente, já que os óvulos são novos e saudáveis. O mesmo acontece quando se fala de síndromes cromossômicas, como síndrome de Down, que tem chances de 0,3% com a fertilização, enquanto que em uma gestação com mais de 39 anos esse número pode chegar a 1%.
A doação pode ser feita de dois jeitos: por meio do sistema de compartilhamento, que são mulheres que fazem tratamento e decidem doar óvulos para que outras possam usar, ou então, por doações espontâneas, que são feitas para um banco que atende famílias que não têm condições financeiras.
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