Publicado em 30/08/2013, às 15h18 - Atualizado em 03/07/2021, às 07h15 por Redação Pais&Filhos
Algumas mulheres só começam a se preocupar com a menopausa precoce quando param de tomar anticoncepcional e tentam engravidar. Isso porque o uso da pílula mascara os sintomas. Para evitar surpresas desagradáveis levantamos com o doutor Márcio Coslovsky, pai de Beatriz, ginecologista, especialista em reprodução humana cinco coisas que você precisa saber sobre o problema.
Consideramos que uma mulher entra em menopausa precoce, quando a última menstruação acontece antes dos 40 anos. O problema atinge 1% da população feminina adulta.
A menopausa precoce pode ser primária ou secundária. Do primeiro caso fazem parte as doenças autoimunes, como lúpus; doenças crônicas, como insuficiência renal e endometriose; além da genética, como defeitos no cromossomo X. Dentre as causas secundárias estão as cirurgias pélvicas, tratamentos para câncer, como radio e quimioterapia, e o tabagismo, que podem interferir negativamente no ovário e nos óvulos. Contudo, o mais frequente é que a menopausa precoce não tenha uma causa definida.
Sim. O cigarro e o uso de drogas podem comprometer o funcionamento do ovário. Evitar o sedentarismo e ter uma alimentação balanceada são medidas que contribuem com a fertilidade
Não há reversão para menopausa precoce, mas é possível tratar os principais sintomas como ondas de calor, alterações de humor, ressecamento da pele e insônia, com terapia de reposição hormonal (TRH). O tratamento também ajuda a amenizar o quadro de atrofia genital ocasionada pela perda do estrogênio e da progesterona, responsáveis pela lubrificação. Para as que pretendem engravidar, se os exames mostrarem que ainda existem óvulos em reserva, a paciente tem a possibilidade de induzir a ovulação através de medicamentos. Para aquelas que não pretendem ter um filho naquele momento, outra saída é o congelamento das células reprodutivas, que garante a juventude do óvulo, mesmo com o passar dos anos. Contudo, as chances de gestação são de 10%. As chances aumentam em até 50%, quando é realizada a implantação de óvulos de outra mulher no seu útero (ovodoação) após eles serem fertilizados em laboratório (Fertilização in Vitro – FIV).
Em teoria pode sim. As mulheres que fazem uso de anticoncepcionais hormonais não vão sentir os sintomas da menopausa, pois estarão recebendo a dosagem de hormônio normalmente através do medicamento. Elas só vão saber se está tudo correto se pararem de usar o anticoncepcional por um tempo e observarem seus ciclos menstruais. Por isso, é de extrema importância o acompanhamento médico especializado para quem utiliza estes tipos de contraceptivos.
Consultoria: Dr. Márcio Coslovsky, ginecologista, especialista em reprodução humana e diretor médico da Primordia Medicina Reprodutiva.
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