Publicado em 21/10/2015, às 08h16 - Atualizado em 13/05/2016, às 08h24 por Redação Pais&Filhos
A cor do cabelo é determinada no DNA, mas quem faz o trabalho de dar o tom que estava programado é a melanina, um pigmento produzido por células chamadas melanócitos.
Os bebês têm menos melanócitos, mas, à medida que eles crescem e se expõem ao sol, a produção dessas células aumenta, e a coloração – tanto do cabelo quanto da pele – fica mais intensa. Aliás, é por isso que pessoas de pele parda ou preta nascem mais claras.
No entanto, em um determinado momento da vida (em média, perto dos 40 anos, embora isso varie muito), a produção de melanócitos diminui. Aí o cabelo começa a embranquecer.
Esse é também o motivo por que os recém-nascidos têm os olhos azulados. Quanto mais melanina você tem nos olhos, no cabelo e na pele, mais escuros eles são. Quando tem pouca pigmentação, a íris – parte colorida dos olhos – dos bebês é mais próxima do azul.
Conforme o seu organismo se desenvolve, mais melanócitos vão se acumulando na região, e então, entre 6 e 10 meses de idade, a íris adquire a cor que estava programada no DNA. Uma quantidade específica de melanina dá a cor esverdeada dos olhos. Já uma concentração maior é responsável pelos tons mais escuros.
Bad hair day?
Da infância à velhice, o cabelo muda muito.
Bebês cabeludos
Recém-nascidos podem ter uma bela cabeleira e perder tudo em algumas semanas. Isso é provocado por hormônios na barriga da mãe. Durante a gestação, eles agem na criança de várias formas, entre elas o controle do crescimento do cabelo. Depois do parto, esse efeito desaparece e o cabelo começa a cair. Ele só volta a crescer depois que o bebê começa a sua própria produção de hormônios.
Segredo dos cabelos brancos
O cabelo fica branco na velhice porque a produção de melanina cai. Mas por que então a pele também não embranquece? Porque essa diminuição só ocorre nos pelos. No entanto, é comum o surgimento de manchas escuras por causa do acúmulo de melanina em algumas regiões da pele, provocado por uma alteração da sensibilidade à luz.
Fontes: Décio Brunoni, geneticista clínico e coordenador do Centro de Genética Médica da Unifesp; Jurandir Piassi Passos, especialista em medicina fetal dos laboratórios Lavoisier, Delboni Auriemo e Alta Excelência Diagnóstica. Ilustração Amanda Mussi
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