Publicado em 03/04/2020, às 10h01 - Atualizado em 08/03/2021, às 06h39 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Edson Oenning, de 45 anos, foi liberado do trabalho após a pandemia de coronavírus há aproximadamente três semanas e desde então, ficou em casa com a esposa e quatro filhos, em São Paulo. Na manhã da última quinta-feira, 2 de abril, ele faleceu por covid-19, em um hospital particular na zona oeste da cidade.
O homem, que era saudável e estava em segurança, foi até o mercado para comprar álcool gel e comida para a família. Depois de um certo tempo, Edson começou a sentir falta de are dores no corpo, principalmente no peito. Suspeitando de coronavírus pelos sintomas, ele procurou um pronto-socorro na terça-feira, 24 de março, onde foi orientado a voltar para a casa.
Dois dias depois, o segurança voltou para a emergência, pois não conseguia respirar e de acordo com a família, a partir de informações do UOL, ele foi transferido para outro local. Chegando lá, o homem ficou entubado na Unidade de Terapia Intensiva, (UTI).
Quando chegou o dia 31 de março, o hospitaldisse à família que o estado de saúde do segurança havia melhorado. Mas, no dia 2 de abril, informaram que um dos rins havia parado de funcionar e ele não resistiu. Jaqueline Gomes da Silva, filha de Edson, desabafou sobre o assunto.
“Desde quando começou a quarentena, a gente não saiu muito. Na única vez que ele saiu, meu pai saiu de casa para ir ao mercado com a minha mãe. Então, a gente acredita que tenha sido infectado lá. Nós moramos em cinco: ele, minha mãe e meus dois irmãos, mas, por enquanto, está tudo bem com a gente, a gente não teve sintomas”, afirmou em entrevista à Uol.
Além de Jaqueline e da esposa, ele deixou uma filha de 25 anos, e três filhos, de 18, 20 e 23. A primogênita ainda lembrou que não pôde ver o pai no hospital. “Os médicosfalaram que a gente não podia vê-lo. Nem um abraço a gente pôde dar nele no hospital. O médico falou que, se a gente quisesse ver de longe, podia, mas tinha que estar ciente de que a gente estava se expondo ao risco. O caixão vai ser lacrado, porque disseram que ele vai estar dentro de um saco. Não vamos poder ter contato, velóriocom poucas pessoas. A gente vai cremar e levar as cinzas para nosso sítio no Paraná”.
A partir de informações da família, Edson testou positivo para coronavírusdepois de realizar tomografias. No cartório e no hospital a causa do óbito foi dada como covid-19.
Os coronavírus são uma família de vírus conhecida há mais de 50 anos. Tem este nome porque parece uma coroa, se visto no microscópio. Algumas cepas infectam seres humanos, outras infectam somente animais. O novo vírus (2019-nCoV) provavelmente é uma mutação que não atingia humanos e, nos últimos meses, passou de um animal para uma pessoa em um mercado de frutos do mar e animais vivos na cidade de Wuhan, na China. Para se prevenir, a recomendação do Ministério da Saúde é a mesma feita para a prevenção de infecções respiratórias agudas. São elas:
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