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Depois de morte de bebê por engolir presilha, veja como deixar seu filho protegido

Imagem Depois de morte de bebê por engolir presilha, veja como deixar seu filho protegido

Publicado em 13/11/2014, às 17h45 - Atualizado em 17/07/2021, às 05h33 por Redação Pais&Filhos


Essa semana, todo mundo ficou impressionado com a história da pequena Valentina, de 9 meses, que morreu após engolir uma presilha. A menina fez uma cirurgia para retirar o objeto, mas teve uma infecção hospitalar, segundo a mãe.

Pois é, a gente sabe que tudo é motivo de curiosidade das crianças, principalmente objetos pequenos e coloridos. E qual é a primeira coisa que elas fazem? Levam pra boca. É a forma delas de explorar, de descobrir. A sufocação é a principal causa de mortes por acidentes em menores de 1 ano, segundo a ONG Criança Segura. Ainda de acordo com a ONG, 68% das crianças dessa idade que sofrem esse tipo de acidente não sobrevivem. Ou seja: todo cuidado é pouco.

Os objetos que são engolidos e seguem o mesmo caminho dos alimentos, em geral, passam despercebidos, sem nenhum sintoma aparente. Já os que são aspirados ou por algum outro motivo seguem para as vias aéreas, podem causar falta de ar e sufocamento.

Veja como evitar o problema em diversas situações do dia a dia.

Na hora de trocar

Nos primeiros meses de vida o mais comum é que o recém-nascido se engasgue com leite, chá e talcos. O talco por sinal, apesar do costume das nossas avós, não é recomendável, pois mesmo com todos os cuidado é um pó extremamente fino, de material não absorvível, que pode ser facilmente inalado.

Na hora de tomar leite

Quanto ao leite o maior perigo está ligado àquele comum regurgitar dos recém-nascidos após mamar. É preciso lembrar de deitá-los de lado ou de costas de forma que a cabeça e o tronco fiquem mais elevados que os pés, para evitar que eles engasguem ou aspirem esse leite.

No quarto            

Na hora de dormir nada daquele monte de bichinhos de pelúcia nem de muitos cobertores. Cobertas, fraldas, travesseiros e brinquedos que ficam soltos no berço também representam perigo para as crianças. Brincando ou dormindo os bebês podem acabar se sufocando com eles, principalmente quando ainda não tem força para se virar sozinhos.

Na hora da chupeta

É importante também estar atento aos cordões de roupas, correntinhas e até as fitinhas de chupeta, pois as crianças podem acabar se enroscando com eles, correndo o risco de sofrer uma asfixia por enforcamento.

Na hora de comer

É bastante comum que as crianças se engasguem ou até mesmo aspirem caroços de frutas ou grãos, como feijão, milho, amendoim ou ervilha. Para evitar essas situações, vale lembrar que o ideal é que elas comam sempre sentadas e não enquanto brincam.

É importante amassar ou desfiar as fibras dos alimentos antes de oferecê-los as crianças, garantindo assim que elas consigam engolir o pedaço sem dificuldade.

Na hora de brincar

Crianças costumam colocar tudo o que encontram na boca e, por isso, é bastante comum que elas ingiram ou até mesmo aspirem peças pequenas de brinquedos. Assim, devemos ficar sempre atentos à idade recomendada na embalagem e evite comprar brinquedos de origem desconhecida, que não sofreram nenhum processo de avaliação que verifique a segurança dos mesmos.

Na hora de mexer nas suas coisas

Além dos brinquedos, todo outro objeto suficientemente pequeno para ser colocado na boca pode representar perigo para as crianças. Elas podem engolir anéis, brincos, moedas e até mesmo tampas de canetas. A dica é colocar seus objetos pequenos fora do alcance das crianças e bem longe das gavetas de brinquedo e dos trocadores.

O que fazer se seu filho engasgar

Não vire nunca a criança de cabeça para baixo e nem enfie o dedo na garganta sem saber a que o fez engasgar e em que profundidade está. Se ela está tossindo, apenas acompanhe e incentive. Só interfira se a criança tossir sem som, com dificuldade de respirar ou perder os sentidos. Nesses casos, primeiro grite para que alguém chame a emergência. Depois olhe pela boca para avaliar se o objeto é visível e pode ser retirado. Se estiver inconsciente e for menor de 2 anos, os pais devem fazer compressões torácicas, repetindo a manobra até que ela respire ou chegue ajuda. Se a criança for maior de 2 anos e estiver consciente, os pais devem abraçá-la por trás (com os braços sob as axilas) e posicionar as mãos entrelaçadas logo abaixo das costelas. A ação consiste em pequenos golpes (trancos firmes) para que o objeto saia.


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