Publicado em 05/06/2013, às 13h46 - Atualizado em 11/12/2020, às 09h02 por Redação Pais&Filhos
A maternidade chega acompanhada de uma lista imensa de “horas certas”. Somos bombardeadas com conselhos e manuais que definem uma idade exata para cada fase do desenvolvimento do filho. Criam-se definições super precisas da idade certa para o bebê falar, andar, tirar a fralda, e por aí vai, até chegarmos na faculdade.
O tema gera muita angústia e, claro, culpa. Durante todo o mês, debatemos a questão na página da nossa campanha Culpa, Não. O educador Marcelo Cunha Bueno, pai de Enrique, 2 anos, diretor pedagógico da escola Estilo de Aprender é o nosso convidado para o brunch que acontece aqui na redação da Pais & Filhos com as mães que mandaram depoimentos ao longo dos últimos 30 dias. Para ele, “idade certa, é a idade que se pode”.
Para Marcelo, 4 anos, que é a atual idade máxima escolar obrigatória, é muito tarde. Para ele, quanto antes uma família puder colocar seu filho em uma escola de qualidade melhor. E não adianta obrigar a criança a ir para uma escola que a família não ache a melhor ou que, por qualquer motivo, não reflita o modo de vida daquela família. “A escola, antes de mais nada, precisa ser uma escolha da família e uma escolha consciente.”
O diretor pedagógico ressalta que também é importante deixar claro que, mesmo sendo voltada para crianças, a escola de educação infantil é um local de educação e não só de brincadeira. Por isso, ao pesquisar é preciso checar se, no currículo pedagógico, existe uma proposta clara para a idade do seu filho, se a escola se responsabiliza pela formação dos professores e se o espaço que ela oferece é coerente com todas as atividades descritas no papel. Afinal não adianta ter aulas de artesanato, culinária e teatro se não existem tesouras sem pontas para todos os alunos, pias para eles lavarem as mãos antes de mexer com a comida e salas amplas para realizar os ensaios.
A escola precisa respeitar a família que chega para que ela estabeleça com os educadores uma relação de afeto e segurança. É importante não só receber bem o novo aluno e seus responsáveis, mas também garantir momentos periódicos de conversa entre a família e a escola, para que ambos ampliem seus conhecimentos sobre a criança. Para Marcelo, quanto mais a escola prestar atenção na individualidade de seus alunos, menos dificuldade de adaptação eles terão e, embora o primeiro dia de aula assuste muitas de nós, ele lembra que “geralmente as crianças tem um poder de adaptação incrível”.
Diferente do que muitas mães sonham, a escola jamais será um ambiente onde a criança estará feliz o tempo todo. Mas é bom que seja assim. “A escola é um espaço de crescimento e crescer nem sempre é fácil”. Esses primeiros anos são tempos de muitas mudanças e escolher a escola é só o primeiro passo, depois é preciso ficar constantemente atento, garantindo que aquela escola está se adaptando ao crescimento da criança e continua sendo a melhor opção para todo mundo.
Família
Após polêmicas, Kate Middleton é substituída por outra mulher em evento real
Criança
Mãe do filho de Cristiano Araújo desabafa sobre dificuldade em arcar com as despesas da criança
Bebês
“Ela não vai te perdoar”: mãe coloca nome de vegetal na filha e recebe críticas nas redes sociais
Família
Mãe recebe bilhete bem diferente de vizinha após choro do filho
Criança
Mãe se assusta com aparição misteriosa em foto antiga da filha
Família
Filha de Roberto Justus estreia como modelo aos 3 anos: "Minha estrela"
Bebês
Mavie usa maiô de grife em passeio à praia com Neymar: "O preço é maior que meu salário"
Família
Téo Teló e Gabi Luthai escolhem nome curto e com forte significado para o primeiro filho