Publicado em 07/02/2012, às 08h00 por Redação Pais&Filhos
Sexta-feira é dia de deixar o uniforme em casa e ir à escola vestido com uma fantasia. Uma vez por mês, é dia de levar brinquedo para a sala de aula. Cada escola inventa seus dias temáticos, que fazem o maior sucesso entre alunos da pré-escola e dos dois primeiros anos do ensino fundamental. O objetivo disso é valorizar a brincadeira, o lado lúdico da educação.
Na nossa época, os dias temáticos eram aquelas datas históricas, como Tiradentes, Independência ou, no máximo, o Dia do Índio. De acordo com a professora do colégio Albert Sabin de São Paulo, Daniela Frigatto, mãe de Júlia e Eduardo, algumas datas comemorativas não fazem sentido para crianças muito pequenas, como o descobrimento do Brasil. “Por isso, não damos muita ênfase a elas. Claro que comemoramos as principais datas com programação didática, mas queremos dar um significado para o aprendizado e não que ele seja uma obrigação para a classe.”
A alternativa foi instaurar o dia do brinquedo, que acontece todas as sextas-feiras. A proposta é que as crianças levem à escola brinquedos que possam ser compartilhados. Uma ideia bacana é que, antes de começarem a brincar, apresentem o que trouxeram, como faz o Albert Sabin. “Procuramos, com isso, desenvolver as linguagens oral e corporal, promovendo diálogo e reflexão sobre o brincar”, diz Daniela. Depois de um tempo, os educadores percebem que as crianças passam a ter consciência e levar brinquedos cada vez mais simples, que são os que mais atraem a garotada.
Já no Colégio Sarah Dawsey, do Rio de Janeiro, o que faz sucesso mesmo são as fantasias, que dividem o dia com os brinquedos, mas ganham disparado. Vale tudo: super-herói, princesa, bailarina, jogador de futebol e menina vestida de menino ou vice-versa. “A fantasia é, para a criança, um modo de aprender, pois ela cria situações novas e se insere nelas como em um jogo de faz-de-conta”, diz Beatriz Gameiro, mãe de Rodrigo, Tiago e Júlia, vice-diretora do Sarah Dawsey. A proposta é ajudar as crianças a manifestarem sua imaginação criativa e incentivar seu desenvolvimento cognitivo e emocional.
Mas tudo tem limite. “Não deixe de observar se a escola restringe essa interação a um dia da semana, ou do mês. Se a criança achar que pode levar brinquedo todos os dias, o caráter didático do ambiente se perde, e a exceção vira regra, invertendo os valores”, diz Cristina Vandoros Quilici, mãe de Luiza e João Pedro, conselheira-diretora da Associação Brasileira de Psicopedagogia.
Nessa fase de pré-escola, a criança tem de brincar mesmo. É assim que ela aprende, desenvolve a criatividade, elabora soluções para os problemas… Nenhuma lição de casa vai ser mais eficaz do que a brincadeira! Mas, conforme seu filho for crescendo, as atividades e os dias temáticos mudam – aí, ele vai comemorar o Dia da Árvore, o Dia do Índio, o Dia da Independência… E olhe lá!
Consultoria: Beatriz Gameiro, mãe de Rodrigo, Tiago e Júlia, é vice-diretora do Colégio Sarah Dawsey, do rio de janeiro. Cristina Vandoros Quilici, mãe de Luiza e João Pedro, é conselheira-diretora da Associação Brasileira de Psicopedagogia. Daniela Frigatto, mãe de Júlia e Eduardo, é professora do colégio Albert Sabin de São Paulo.
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