Publicado em 21/11/2011, às 22h00 - Atualizado em 10/05/2016, às 08h32 por Redação Pais&Filhos
Você já ouviu falar do corte que se faz “lá embaixo” em grande parte dos partos normais? Pois é, essa é a tal da episiotomia. Seu objetivo é aumentar a abertura na hora do parto. Alguns especialistas adeptos da técnica afirmam que ela reduz os índices de incontinência urinária, de fezes e problemas da bexiga, além de possivelmente evitar laceração, uma ferida causada por corte espontâneo.
Mas calma, o corte não é obrigatório. Tanto que, em muitos países, há uma tendência a reduzir o índice desse procedimento. Enquanto na Suécia o índice é de 10%, no Brasil há hospitais que chegam a 90%.
No decorrer dos anos surgiram campanhas a favor do parto humanizado, que questionam a realização da tática médica, já que muitas mulheres passam por incontinência urinária e outras complicações como infecções justamente por conta da realização da episiotomia.
“Só a partir dos anos 80 que alguns países começaram a perceber que não era necessário fazer a intervenção muitas vezes, pois notaram que o parto normal era totalmente fisiológico, e não tinha nada de cirúrgico”, conta Miriam Zanetti, mãe de Enrico, fisioterapeuta da Casa Moara.
De acordo com Rosiane Mattar, filha de Rames e Divanir, professora de medicina da Unifesp, a episiotomia pode deixar a região do períneo com uma cicatriz. “Nos casos de utilização do fórceps é impossível fugir da episiotomia, mas é possível evitar o uso desse equipamento com técnicas preventivas”, diz.
Algumas pesquisas indicam que as lesões não aumentam sem a episiotomia, e os bebês nascem de forma saudável, sem complicações. O importante é que o corpo esteja preparado. Existe uma técnica de preparo do assoalho pélvico por meio de um equipamento chamado Epi-No (o nome significa “Episiotomia não”), que aumenta a abertura vaginal por meio de um treinamento muscular na região pélvica. O aparelho é como um balão, que deve ser colocado na vagina e inflado aos poucos. Recentemente, foi liberado pela ANVISA e é comercializado por uma empresa de Minas Gerais.
Mas antes de usar o equipamento, é preciso consultar um especialista. A partir das 32 semanas de gestação já é recomendado fazer massagem perineal, e com 35 semanas o aparelho pode ser associado a esse processo. “Na hora do parto, o músculo necessita estar bem flexível para não lesar a região”, explica Miriam.
Já os exercícios para fortalecimento da região pélvica precisam ser realizados durante a gestação inteira. São contrações de prender e soltar a região vaginal que irão fazer a diferença no final.
Consultoria: Ana Cris Duarte, mãe de Júlia e Henrique, é educadora perinatal e obstetriz, www.amigasdoparto.com.br/ Miriam Zanetti, mãe de Enrico, é doutora pelo departamento de obstetrícia da Unifesp, fisioterapeuta da Casa Moara, e autora de uma tese sobre o assunto. www.casamoara.com.br / Rosiane Mattar, filha de Rames e Divanir, é doutora em medicina pela Escola Paulista de Medicina e professora na Unifesp, com ênfase em saúde Materno Infantil
Família
Amanda Kimberlly posta novo vídeo com terceira filha de Neymar: “As caretinhas”
Família
Mãe de Neymar apaga foto com Davi Lucca depois de polêmica com Mavie e Bruna Biancardi
Família
Marido de Ivete Sangalo diz que criou a escola que as filhas estudam por motivo curioso
Família
Filha de Leonardo explica motivo de não ir ao aniversário do pai: “Bloqueando alguns inconvenientes”
Família
Jade Magalhães dá detalhes de chá revelação do primeiro filho com Luan Santana
Família
João Guilherme explica por que não foi ao aniversário de 61 anos do pai
Família
Conheça Jade Magalhães: Modelo e influenciadora passou 4 anos separada de Luan Santana
Família
Neymar mostra diferença em Mavie quando a filha está sozinha com ele: 'Milagre ter deixado'