Criança

5 coisas que tiram o seu sono por causa da volta às aulas

Na volta às aulas é normal ficar de cabelos em pé, mas a gente te ajuda! - reprodução / Giphy
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Publicado em 30/01/2019, às 13h14 - Atualizado às 19h37 por Andressa Simonini, CMO (Chief Marketing Officer) | Filha de Branca Helena e Igor


Você está aí se perguntando como vai passar por esse período de volta às aulas sem surtar. Todo ano você passa por isso, mas sempre vem na cabeça um milhão de pensamentos que a deixam aflita: como meu filho vai se adaptar? Como eu posso minimizar o nervosismo dele?

Por isso, damos 5 dicas de ouro para você passar de boa por essa fase de volta às aulas. A psicopedagoga e orientadora educacional do colégio MOPI,  Adriana Ferreira, explicou cada um dos momentos que você e seu filho vão ter que enfrentar. Mas é claro, juntos.

1. Mesmo com 10 anos ele ainda é seu bebê

Para crianças mais velhas a adaptação pode ser mais calma. Eles já passaram por isso em outros anos. Mas cada um é cada um. Não vamos generalizar. Seu filho pode ser mais ansioso do que outros colegas de classe dele e isso pode gerar, sim, uma dificuldade ou medo de aceitação da nova professora ou que teve um vínculo muito intenso com a professora do ano anterior.

“Acontece, às vezes com essas crianças mais velhas, por uma questão de comparação do ano ou dos relacionamentos. Como escola, é preciso entender essa insegurança, que não é nada anormal, e trazer pra ele e pra família essa segurança por meio de atividades, de acolhimento no primeiro dia, da observação se isso é um movimento constante, se ocorre todos os anos, se essa criança costuma ter esse tipo de comportamento. E montar essas estratégias de conquistas”, explica Adriana.

A escola tem papel fundamental nesse momento, é necessário fazer um trabalho de observação para que a criança se sinta à vontade.

2. Onde é que eu to me enfiando? 

Nervosismo pode surgir. Claro, óbvio. “Quanto mais segurança a família transmitir à criança, mais seguros os filhos se sentirão. Se, nas férias, a família transmite insegurança de alguma forma, por exemplo, questiona se a nova professora irá gostar do filho, obviamente, é criada na criança uma expectativa e um temor para aquele próximo ano”, diz a educadora.

A palavra de ordem é autoconfiança. E você tem um papel fundamental para que seu filho construa isso. Tanto para a volta às aulas, como para a vida. Mostre para ele que tudo que ele está sentindo é normal e que COM TODA CERTEZA ele irá passar por isso com excelência.

3. A hora é agora, não tem essa de deixar para depois

Pode ser que seu filho queira pular fora desse desafio e vai demonstrar mil incômodos para faltar e chamar sua atenção. Por isso, Adriana dá um exemplo de fato que pode ocorrer e como lidar: “A primeira questão, quando a criança começa a reincidir, quando a escola tem enfermagem, que, inclusive, o caso do MOPI, muitas vezes a profissional percebe e faz indicações para orientação educacional para esse aluno. A maior e melhor saída é a conversa”.

Primeiro, observar em quais momentos isso ocorre. Caso seja uma aula que a criança resiste mais ou uma aula em que ela apresenta mais dificuldade. Caso seja uma relação com o próprio professor de uma determinada matéria, de um trabalho que ele precisa entregar e  está com medo. Logo, o primeiro passo é observar a criança para perceber em quais momentos ela apresenta mais esse comportamento”.

Mas alto lá, não pense que a escola é a única responsável por isso, a família também tem o papel deixar mais claro para o filho que ele tem outros meios de dizer e esclarecer o que ela está sentindo em vez de transfigurar isso para uma dor de cabeça, dor de barriga, por exemplo.

4. Bullying não dá!

Adriana também dá ênfase a este tema. “No bullying propriamente dito, não existe solução melhor que buscar ajuda. Ensinar aos alunos que eles consigam dizer ao outro que está sendo magoado, que não gosta de determinado apelido é fundamental porque é a partir daí que a gente minimiza intensamente o bullying”, conta.

5. Vai com calma!

Esse período e esses desafios de vida vão impactar diretamente na vida adulta. A criança resgata todo a adaptação escolar que passou para ganhar maturidade e se desenvolver. Adriana explica que ter medo faz bem. “Abraçar a mãe, chorar não há nenhum problema. Mas o quanto o medo faz bem. Quando ele se demonstra encorajador,  ajuda integralmente aquele indivíduo que está aprendendo a passar por essa fase, conseguindo se desenvolver mais e a transformar o medo em vitória, esforço e superação”.

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