Mulher que nasceu com “ossos de vidro” realiza sonho de ter um filho: “Foi incrível”

Trisha Taylor nasceu com osteogênese imperfeita, também conhecida como “doença dos ossos de vidro”. A jovem de Boise, Idaho, nos Estados Unidos, tem apenas 60 centímetros e sempre teve o sonho de ser mãe, mas achou que nunca conseguiria realizar por conta da condição.

“Meus pulmões não conseguiam inspirar e expirar por conta própria. A cada tosse ou espirro, arriscava-me a fraturar um osso. Apenas deitar na posição errada pode causar uma quebra”, disse a mulher relembrando as dificuldades que passou. Ela usa cadeira de rodas desde os 2 anos pois o peso do corpo é demais para os ossos.

Novo tratamento

Quando fez 12 anos, um novo tratamento médico foi disponibilizado para ela, que fez os ossos se fortalecerem o bastante para que ela conseguisse caminhar e ganhar certa autonomia. “Foi incrível sentir meus ossos ganhando força. Depois de seis meses, comecei a ser capaz de me levantar sem ajuda”, disse

Na faculdade, ela conheceu o futuro marido, Michael. Depois que se casaram, o homem não queria filhos, mas Trisha não desistiu do sonho. “O doutor me avisou que meu bebê poderia quebrar meus ossos fisicamente enquanto crescia – me esmagando de dentro para fora”, disse.

Mesmo com esse medo, eles tentaram engravidar. Trisha sofreu dois abortos entre 2014 e 2020 e depois de novas tentativas ela deu à luz Maven em 29 de março de 2016. Ele nasceu de 32 semanas em uma cesárea e não tem a condição especial da mãe.Hoje o menino tem 5 anos e a mãe compartilha as experiência da maternidade no blog “And She Did”.

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Inspiração para outras mães

“Ajudo os outros a ver que tudo é possível. Meu blog é sobre como eu desafio as probabilidades de ser esposa e mãe em minha cadeira de rodas”, disse ela, querendo inspirar outras mães a realizar os sonhos “impossíveis”. “Se eu posso fazer isso, elas também podem”.

A escritora achou diferentes formas de cuidar do filho sozinha, para reduzir ao máximo a dependência do marido e outros membros da família. “Não posso simplesmente pular da cama e correr para Maven sempre que ele está chorando, e acho que ele aprendeu isso muito rapidamente. Ele tem sido uma criança maravilhosa comigo“, disse.