Gravidez

Grávidas sentem mais fome mesmo ou é questão de ansiedade?

Publicado em 11/07/2016, às 14h47 - Atualizado às 14h56 por Redação Pais&Filhos


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Num minuto você se descobre grávida e no outro sua fome se multiplicou. Será que essa afirmação realmente faz sentido ou é só uma questão de ansiedade da futura mãe? “Ocorrem as duas coisas”, alerta Dani Ejzenberg, pai de Davi e Michel, médico ginecologista obstetra do HI Saúde da Mulher.

O obstetra explica que as gestantes passam a ter uma tendência para queda rápida de glicemia. “Não é que sintam uma fome mais acentuada, mas a sentem mais vezes”, diz. Segundo ele, trata-se de uma predisposição generalizada, embora ocorra de forma mais ou menos intensa em cada mulher.

A questão da ansiedade também pode influenciar a fome. “Especialmente nos meses finais onde as náuseas já se foram e chegada do bebê está mais próxima”, relata Ejzenberg. Por isso, é fundamental manter vigília em relação a esse peso ganho com tantas variáveis.

“Alguns estudos apontam que grande parte das gestantes relatam um aumento de apetite e sede”, explica o ginecologista e obstetra Eder Viana de Souza, professor do curso de medicina na Universidade São Caetano do Sul, e pai de Fábio e Luiza.

Não é preciso comer por dois

As grávidas, de fato, sentem mais fome, o que não significa estarem liberadas para comer por dois. “Existe um risco para a gestante e o bebê quando se leva este lema adiante, pois isso pode trazer excesso de peso e gerar hipertensão gestacional, diabetes e riscos no parto”, esclarece a nutricionista Vivian Talarico, do L&L Espaço Vida ao Corpo, mãe de Enzo.

Então, o que fazer com o apetite extra? Procurar a orientação do médico e do nutricionista é a melhor solução. “Uma alimentação saudável, rica em ferro, zinco, cálcio, cobre, vitaminas C, b, B6 e B12, é extremamente necessária durante a gravidez”, afirma a nutricionista. O obstetra acrescenta que vale também fracionar as refeições com pequenos lanchinhos, numa média de 3 em 3 horas.

O ginecologista e obstetra Eder Viana de Souza dá outra dica. “Existe uma pirâmide alimentar do Departamento de Agricultura dos EUA – Gynecol Obstet 1997 – muito interessante que dá uma boa ilustração sobre o que a mulher precisa consumir durante a gravidez.”

Claro que alguns quilinhos a mais são inevitáveis nesse período. “O médico e o nutricionista poderão informar qual o peso ideal para cada gravidez, porque é uma questão é bem individual. Mas, de um modo geral, o saudável é engordar até 12,5kg”, finaliza a nutricionista.

*Por Jéssica dos Anjos, filha de Adriana e Marcelo, e Tanara de Araújo, mãe de José Pedro

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Palavras-chave
Saúde Alimentação

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