Publicado em 24/05/2021, às 14h26 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
Um estudo coordenado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista, com apoio de pesquisadores de outras duas universidades públicas brasileiras e financiado pela Fapesp mostrou que mulheres grávidas tendem a seguir uma rotina mais saudáveis quando são orientadas a fazer isso por profissionais de saúde de Unidades de Saúde da Família. A pesquisa mostrou que a quantidade de gestantes que que atingiu o tempo recomendado de caminhada no lazer triplicou depois que elas receberam a orientação. Além disso, o número de gestantes que consumiam regularmente alimentos ultra processados, como refrigerantes e biscoitos industrializados caiu pela metade.
O estudo, que foi feito em Botucatu, pretendia avaliar justamente a efetividade de uma intervenção de promoção de alimentação saudável e caminhada no lazer sobre o comportamento de gestantes atendidas pelos serviços de atenção primária à saúde durante as consultas de pré-natal de rotina, como apontado pela UOL. Os resultados provaram a diferença que uma boa orientação faz para na saúde da gravidez.
Para fazer o estudo, médicos e enfermeiros de Unidades da Estratégia Saúde da Família receberam uma capacitação para promover a importância de exercícios físicos e uma alimentação balanceada na gravidez. 181 gestantes receberam orientações desses profissionais e foram acompanhadas pelos pesquisadores. Os resultados apresentados por esse grupo, então, foram comparados com um outro grupo que recebeu as orientações usuais das UBS, que não incluem explicações sobre os benefícios de caminhadas e alimentação saudável para o feto.
Os resultados apresentados pelos pesquisadores foram positivos, mostrando que as mulheres que receberam essa orientação de fato começaram a caminhar mais e reduziram o consumo de alimentos industrializados. “Gestantes mais saudáveis significam menor risco de obesidade gestacional e também menos chances da criança se tornar obesa e ter outras doenças na vida adulta, fatores importantíssimos dado à epidemia mundial de obesidade que vivemos”, explicou a pesquisadora Maíra Malta, autora do estudo e docente da pós-graduação em Saúde Coletiva da Universidade de Santos, como apontado pela UOL.
A ideia dos pesquisadores é criar uma forma de intervenção e orientação para ser aplicada no SUS que mude de fato o comportamento das gestantes daqui pra frente. “Nós queríamos pensar em uma forma de intervenção não onerosa, que pudesse ser replicada aproveitando a estrutura de pré-natal existente atualmente no sistema público de saúde brasileiro”, comentou a pesquisadora.
Apesar dos resultados positivos relacionados ao aumento das caminhadas e diminuição de refrigerantes e biscoitos industrializados, a orientação não mudou muito o hábito das gestantes em relação ao consumo de frutas e verduras. A pesquisadora acredita que isso pode acontecer devido a outros problemas, como o acesso a alimentos saudáveis e o ambiente físico de onde caminham.
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