Publicado em 11/10/2022, às 13h35 por Redação Pais&Filhos
No dia 22 de agosto de 2021, a Maria Eduarda de Oliveira Vieira, acompanhada com o marido, Lucas Borges Retamero, dos sogros Audrey e Leandro e do cunhado Lorenzo, visitam Embu das Artes pela primeira vez. O município da região metropolitana de São Paulo é conhecido pela tradicional feira de artesanato, que acaba por atrair muitos visitantes no fim de semana.
Era domingo, e a família resolveu almoçar em um restaurante ao ar livre. Duda, depois de se servir, esperava o marido terminar o prato para retornarem à mesa quando tudo aconteceu. Um garçom foi reabastecer o álcool em gel da mesa, onde Duda, na época com 21 anos, e Lucas, com 23 anos, foram atingidos quando o fogo imediato atingiu a vasilha por perto, que acabou por provocar um explosão. O caso de Duda foi o mais grave, onde teve 80% do corpo queimado. Ela estava grávida de três meses.
Depois de quatro meses em uma UTI e diversas cirurgias, Maria Eduarda tenta retomar sua vida como antes. Ela compartilha seu processo de recuperação no perfil do Instagram.
Em entrevista para a Universa Uol, ela contou sua história completa.
“Estava vivendo um momento em que tinha tudo o que sempre sonhei: minha casa, meu marido, meu neném, minha faculdade, meu trabalho. Naquele dia, perdi meu bem mais precioso e até hoje não aceito que isso tenha acontecido por uma irresponsabilidade do restaurante no qual almoçávamos”
Maria Eduarda conta que gostaria de dizer que não lembra de nada, mas o que realmente ainda a machuca é o fato dela lembrar de tudo. “No momento do explosão, passou um filme na minha cabeça. Por um momento, achei que estava sonhando. Queria acordar, mas não acordava”.
Depois de colocada na ambulância as pressas, pois estava em estado grave e grávida, ela conta que começou a sentir muita dor. “Fiquei olhando minha pele caindo”. Depois de todo pesadelo, Maria teria que lidar com o novo período de sua vida. Ficou quatro meses internada e de acordo com os médicos ela ficou entre a vida e a morte.
“Realizei 20 cirurgias nesse tempo: cirurgia de enxerto de pele, curativos em várias partes do corpo e todos com muito sofrimento. Não sei ao certo quantas cirurgias ainda faltam”, completa.
Quando conseguiu levantar os braços, fez movimentos apontando para a barriga perguntando sobre o filho, mas infelizmente foi comunicada pelo médico que havia o perdido. Saber que perdi meu bebê foi o momento mais difícil da minha vida. Fiquei sem chão e não queria mais seguir em frente sem meu filho. Entrei em depressão ainda no hospital”, conta.
Hoje em dia, depois de tudo que ocorreu em sua vida, o maior desafio enfrentado por Maria é a autoestima, mas entende que suas cicatrizes são suas vitórias. “Até hoje tenho dificuldade em me amar, mas a queimadura, com um tempo, vai mudando e estou vendo um pouco de melhora. Hoje sei que minhas cicatrizes são marcas de vitórias e não me vejo mais sem elas, por tudo que precisei passar e todas as dores que tive que sentir”.
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