Gravidez

Fabiula Nascimento mostra queda de cabelo no pós-parto: entenda por que isso acontece

Fabiula Nascimento e Emílio Dantas com os gêmeos Roque e Raul - Reprodução / Instagram @fabiulaa
Reprodução / Instagram @fabiulaa

Publicado em 27/03/2022, às 08h39 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo


Fabiula Nascimento, mãe dos gêmeos Roque e Raul, que nasceram em janeiro deste ano, frutos do relacionamento da atriz com Emilio Dantas, relatou nas redes sociais que está sofrendo com queda de cabelo no pós-parto.

Fabiula Nascimento e Emílio Dantas surpreendem com berço 3 em 1 para gêmeos
Fabiula Nascimento e Emílio Dantas com os gêmeos Roque e Raul (Foto: Reprodução / Instagram @fabiulaa)

“Eflúvio telógeno pós-parto. Começa no terceiro mês e vai até o sexto mês de pós-parto. Já ouviu falar?”, questionou a atriz aos seguidores. Fabiula também contou que está tendo acompanhamento médico e tranquilizou os fãs: “Tô super bem amparada pela Dra. Viviane Monteiro. Vitaminas em dia e mantendo a calma. Sem desespero, galera. É normal. Dá pavor? Dá. Mas, vou botar um cropped”.

(Foto: Reprodução/Instagram)

Por que os cabelos caem após o parto?

Entre uma das muitas alterações que a mulher vive no puerpério, está a queda de cabelo, tecnicamente conhecida como eflúvio telógeno pós-parto, que faz parte de um processo natural, mas requer alguns cuidados extras para não se tornar excessiva.

“No couro cabeludo normal, 90-95% dos fios de cabelos estão na fase de crescimento (chamada de anágena) e o restante na fase de queda (telógena). Durante a gestação, devido às alterações hormonais, cerca de 99% dos fios passam para a fase anágena, ou seja, os fios que estavam programados para cair ficam no couro cabeludo por mais tempo. Por isso, as mulheres dizem que os cabelos ficaram mais bonitos e cheios durante a gravidez”, explica a dermatologista Cíntia Guedes, mãe de Helena. No entanto, no puerpério é comum ocorrer a desregulação do ciclo capilar, levando a uma conversão prematura dos fios para a fase de queda. “Depois do parto, os hormônios da mulher voltam ao normal e ocorre uma mudança na fase dos cabelos. Os fios que foram mantidos na fase anágena passam para a fase telógena”, completa a especialista.

O eflúvio telógeno é um pouco assustador, porém é um processo natural e temporário. “Se um fio de cabelo cai, existe outro fio pronto para nascer”, explica Cíntia. Geralmente, a queda de cabelos começa 3 meses após o parto e dura cerca de 3 meses. 

A queda de cabelo no período pós-parto é normal mas exige cuidados especiais
A queda de cabelo no período pós-parto é normal mas exige cuidados especiais (Foto: IStock)

A queda de cabelo no puerpério é comum?

Nem todas as mulheres terão essa queda. Estudos mostram que apenas 20% das mulheres sofrem com o eflúvio telógeno. Mas se esse é o seu caso, lembre-se que está tudo certo, não tem nada de anormal com seu corpo. A reposição capilar é realmente lenta, porque o organismo está focado na recuperação pós-parto e na amamentação. É preciso dar tempo a ele.

Segundo Ana Carina Junqueira, dermatologista e tricologista, e mãe de Bernardo, é natural que uma pessoa perca em média até 100 fios de cabelo todos os dias, enquanto em puérperas e lactantes essa queda pode chegar a até 300 fios por dia. Isso não significa que todos os fios a mais que estão caindo devem ser motivo de preocupação. Boa parte deles, na verdade, deveriam ter caído ainda durante a gestação, mas por questões também hormonais não se desprenderam a tempo da raiz, e acabam caindo com mais facilidade no pós-parto.

A reposição capilar é realmente lenta, porque o organismo está focado na recuperação pós-parto e na amamentação (Foto: iStock)

A tricologista funcional Valine Alencar, mãe de Isadora, explica: “A queda de cabelo excessiva não acontece com todas as mães porque tudo depende da reserva metabólica da mulher. Se eu tenho uma reserva nutricional muito boa, a tendência é ter uma queda de cabelo que eu nem precise me preocupar”.

“É mais comum as mulheres terem queda de cabelo porque a nossa reserva metabólica está muito menor do que antigamente. A nossa alimentação é muito deficiente, o nosso tempo de descanso é muito deficiente. A gente não tem uma reserva metabólica suficiente para quando o bebê nascer a gente não vir a ter queda de cabelo. Para se recuperar, o corpo vai tirar nutrientes e hormônios também do couro cabeludo para priorizar aquela região para ser recuperada. É uma queda de cabelo temporária, só enquanto o corpo precisa se recuperar. Depois que ele recupera, a tendência é o cabelo voltar a crescer normalmente”, completa Valine. 


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