Gravidez

44,8% das mulheres consomem álcool na gravidez e não dizem aos médicos. Você é uma delas?

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Publicado em 04/01/2017, às 11h59 por Redação Pais&Filhos


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A ingestão de bebidas alcoólicas na gravidez é um assunto sério. A exposição do feto a qualquer tipo e quantidade de álcool pode acarretar problemas graves e irreversíveis ao bebê. Problemas que podem ser descobertos no nascimento ou mais tarde, conforme o desenvolvimento da criança e perpetuam-se pelo resto de suas vidas.

Uma pesquisa realizada pela Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) concluiu que 44,8% das mulheres não informam aos médicos que consomem bebidas alcoólicas na gravidez. Este consumo pode acarretar a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), que, entre outros problemas, pode resultar em malformações congênitas faciais, neurológicas, cardíacas e renais, além de alterações comportamentais.

Não significa que todos os bebês expostos ao consumo terão os efeitos, mas a probabilidade é alta. Os problemas gerados pelo consumo do álcool são chamados de “espectro de distúrbios fetais relacionados ao álcool”, o que inclui a SAF. A intensidade das complicações varia de acordo com o estado nutricional da gestante, genética e a quantidade de álcool ingerida.

A cada mil bebês nascidos vivos, de um a três casos são contabilizados no mundo com a doença. Para que possamos entender o que ocorre no Brasil, um estudo feito na Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha, com 2 mil futuras mães concluiu que 33% consumiam bebidas alcoólicas mesmo esperando um bebê. O mais grave: 22% consumiram álcool até o dia de dar à luz.

Os problemas gerados não têm cura, mas podem ser feitos tratamentos para alguns deles. Em São Paulo, o Grupo da SPSP cria ações para conscientizar os pediatras, com distribuição de material em eventos científicos, publicações disponíveis na internet aos associados da SPSP e cursos voltados para equipes multidisciplinares de capacitação para reconhecimento e condutas nesses casos. Além da campanha #gravidezsemalcool, que visa alertar às futuras mães sobre os riscos da ingestão de álcool durante a gravidez para o feto e à criança.

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