Publicado em 07/11/2022, às 16h41 - Atualizado às 16h48 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo
Indicado para o tratamento de insônia, o remédio Zolpidem virou recentemente protagonista de uma série de relatos nas redes sociais. Pessoas contam que tiveram alucinações após tomarem o remédio.
Foi o caso de um jovem que contou ter comprado dois pacotes de viagem para Buenos Aires, na Argentina, no valor de R$ 9 mil após tomar zolpidem. A história, junto com demais relatos, acendeu um alerta sobre os possíveis efeitos colaterais do remédio.
NUNCA MAIS TOMO ZOLPIDEM NESSA VIDA pic.twitter.com/GFQxde0Z9t
— Pedu (@hpedrenrique) August 11, 2022
Apesar das histórias vistas como cômicas, especialistas defendem que o uso do remédio vem sendo banalizado, o que abre caminho para efeitos colaterais graves e quadros de dependência. Segundo a Anvisa, entre 2011 e 2018, a venda do zolpidem cresceu 560% no Brasil. Somente em 2020, 8,73 milhões de caixas do medicamento foram vendidas nas farmácias brasileiras.
O remédio só pode ser comercializado sob prescrição médica, e não é indicado para grávidas, lactantes ou crianças. Além disso, a bula é clara: ele não deve ser usado por mais de quatro semanas.
Sonolência, dor de cabeça, boca seca e fadiga são exemplos de efeitos colaterais mais conhecidos do zolpidem, mas algumas pessoas também podem ter alucinações, agitação e pesadelos.
Ainda segundo a bula, o medicamento pode “causar sonambulismo ou outros comportamentos incomuns (dormir enquanto dirige, se alimenta, faz uma ligação de telefone ou durante o ato sexual) enquanto não está totalmente acordado […] Na manhã seguinte, você poderá não lembrar o que fez durante a noite”.
O ideal é tomar o remédio logo antes de deitar ou já na cama. O medicamento também não deve ser usado durante o dia ou misturado com álcool, maconha e outros remédios que dão sono.
Os remédios controlados chamados “medicamentos alucinógenos” têm potencial para fazer os pacientes perderem o controle de algumas ações. As alucinações ocorrem quando você sente algo que não está realmente lá – e tê-las pode ser um efeito colateral assustador ao medicamento.
As alucinações podem ser vistas, ouvidas, sentidas ou mesmo cheiradas, alterando os sentidos. Geralmente as alucinações são associadas com o uso de drogas, porém existem medicamentos controlados e comuns que também podem causar alucinações. Os que contêm hormônios para engravidar, pílulas anticoncepcionais e medicamentos comumente usados para dormir, antidepressivos e de ansiedade, são os mais conhecidos por causar alucinações. Veja outros medicamentos comuns que podem causar efeitos colaterais:
Efeitos colaterais: euforia, sedação, vertigem, diminuição da concentração e da capacidade cognitiva, passividade.
Efeitos colaterais: euforia, sedação, vertigem, diminuição da concentração e da capacidade cognitiva com menos intensidade do que os analgésicos.
Efeitos colaterais: sedação pronunciada, problemas de acomodação, hipotensão, fadiga, vertigens, alterações do comportamento.
Efeitos colaterais: sedação, ansiedade, insônia, parestesia, alterações da visão, alucinações.
Efeitos colaterais: euforia, sedação, vertigem, diminuição da concentração e da capacidade cognitiva, passividade.
Efeitos colaterais: palpitações, náuseas, alterações na visão; agressividade, alucinações, tonturas, hipoglicemia e alteração do comportamento.
Efeitos colaterais: sonolência, confusão, perda de memória e concentração, letargia, diminuição da capacidade psicomotora.
Segundo o Dr. Higor Caldato, médico psiquiatra, especialista em psicoterapias e transtornos alimentares, cada pessoa tem sua particularidade, como o contexto em que vive e hábitos de vida e não se pode generalizar a análise dos fenômenos. No âmbito da composição química dos remédios, o cérebro pode sofrer uma intoxicação, o que prejudica o seu processo normal de funcionamento. Algumas pessoas são mais suscetíveis geralmente pela idade, doenças associadas, uso de outras medicações e tipos de metabolismo hepático. É importante sempre consultar um especialista antes de fazer uso destes tipos de medicamento.
Fonte: Dr. Alexandre Lucidi, médico geneticista, atuante em Neurogenética e Neuroimunologia, Dr. Higor Caldato, médico psiquiatra e sócio da Nutrindo Ideais (@nutrindoideais), especialista em psicoterapias e transtornos alimentares
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