Publicado em 20/07/2021, às 12h05 - Atualizado às 12h13 por Sandra Lacerda, filha de Sandra e José Leonardo
No fim da tarde do domingo, 18 de julho, o entregador Willian de Souza Rodrigues, de 43 anos, foi atacado por um porco na cidade de Franca, em São Paulo. O pai de família fazia entregas para auxiliar nos custos da casa, já que está afastado da profissão principal devido à pandemia. Ele sofreu uma perfuração de 7 centímetros nas nádegas e precisou levar 14 pontos após a mordida do animal.
Willian trabalha como motoboy, e enquanto estava fazendo mais uma entrega, encontrou o porco solto na rua. O animal derrubou o homem da motocicleta e o perseguiu. O ataque foi flagrado por um motorista na rua Fábio Carlos de Vilhena, no Bairro Jardim Bonsucesso, zona oeste do município.
Nas imagens é possível ver a perseguição. Sem conseguir espantar o porco, o entregador levanta, deixa a moto, e corre do animal. Ele tenta se proteger usando a bolsa de entregas que levava nas costas, mas o porco avança e morde o motoboy.
Willian foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e foi encaminhado até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Aeroporto. Ele sofreu uma perfuração profunda nas nádegas e precisou levar 14 pontos. Após a sutura, ele foi liberado para se recuperar em casa. De acordo com o próprio paciente, os médicos o orientaram a ficar sem trabalhar pelos próximos dias.
Enquanto ele tentava fugir do animal, ninguém ofereceu ajuda. Em entrevista ao portal G1, ele desabafou: “Nunca aconteceu comigo, nunca passei por isso. É uma situação muito triste e constrangedora. As pessoas que estavam passando no local estavam filmando e rindo, dando risada, ninguém parou para me ajudar. Se ele [o porco] morde na minha garganta, eu ia sangrar até a morte”.
Segundo o portal Uol, o entregador contou: “Foi uma situação que nunca imaginei passar. Estava voltando de uma entrega, quando o animal saiu de uma mata próxima e veio para cima de mim. Tentei correr, mas caí. O que mais me chateia é que diversas pessoas estavam vendo o porco me atacar e não fizeram nada para me ajudar. Se fosse uma criança, tinha morrido”.
O vídeo compartilhado no YouTube mostra as pessoas rindo da situação. A Pais e Filhos não apoia esse comportamento e presta solidariedade à Willian.
Willian também explicou: “Eu estou há oito meses trabalhando como entregador justamente porque não posso exercer a minha atividade principal, professor de dança, devido à pandemia. Agora sem conseguir sair para trabalhar as coisas ficam difíceis, tenho um filho de ano que depende de mim”. A vítima disse que, no dia do ataque, um homem que esteva no local se identificou como o dono do animal e disse que entraria em contato com Willian: “Ele pegou meu contato e disse que arcaria com as despesas, mas até agora nada. A minha moto vai ficar em quase R$ 800 e não sei como vou pagar”, lamenta o motoboy.
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