Publicado em 06/08/2020, às 13h49 - Atualizado em 25/08/2020, às 12h12 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo
Cuidado nunca é demais quando falamos em saúde. Doenças erradicadas no Brasil, como poliomielite e rubéola, podem retornar e colocar novamente a população em risco. O sarampo, por exemplo, voltou a aparecer, junto com as doenças antes controladas que agora passaram a ter aumento no número de casos, como a dengue e a febre amarela, provocando surtos e epidemia.
Segundo os especialistas, o principal motivo para isso é que muitas pessoas estão deixando de se vacinar. A falta de proteção é o cenário perfeito para o retorno dessas doenças. “Infelizmente, há um crescimento do movimento anti-vacinas no Brasil e no mundo, disseminando várias informações falsas sobre o assunto”, explica Andreia Maruzo, médica infectologista das clínicas de vacinação do São Cristóvão Saúde, filha de Luiz e Maria das Graças.
Mesmo em casos de doenças controladas ou até erradicadas, não dá para deixar os cuidados de lado. O combate a elas deve ser uma preocupação constante e, para isso, a imunização é a nossa principal aliada. “As vacinas são bastante seguras e eficazes, já as doenças podem levar a quadros graves e sequelas permanentes”, defende a especialista.
Vacinar as crianças é o primeiro passo para proteger toda a população. O São Cristóvão Saúde possui dois centros de imunização, com equipe especializada e preparada para atender toda a família. Para esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto, conversamos com a infectologista:
Com a carteirinha de vacinação em dia, ficamos protegidos contra diversas doenças infecciosas imunopreviníveis. Além disso, também protegemos indiretamente as outras pessoas ao nosso redor e a toda a comunidade.
A prevenção evita que as crianças adquiram doenças e, consequentemente, sejam passíveis de sequelas, limitações físicas ou mentais no futuro. Assim, também ganham o exemplo de terem sido vacinadas e passam essa atitude adiante para as próximas gerações.
Nas nossas clínicas, cada pessoa recebe um atendimento personalizado, feito por uma equipe especializada. Inicialmente, fazemos uma avaliação para verificar se não há contraindicações ou restrições para receber a vacina naquele momento. Também damos orientação sobre o produto, eventos adversos e possíveis cuidados a serem tomados. A seguir, fazemos a aplicação da vacina com total cuidado, técnica e atenção especial para entretenimento e uso de dispositivos para redução da dor. Após 5 ou 7 dias, uma enfermeira liga para todos que receberam a vacina, para acompanhar a evolução e dar orientações, se necessário.
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