Publicado em 23/03/2017, às 15h41 por Redação Pais&Filhos
Uma das grandes preocupações do pais no últimos meses foi o surto de febre amarela em algumas regiões do Brasil. Não foram só os pais de crianças pequenas que se assustaram. Quem se dirigiu à postos de saúde de todo país enfrentou filas grandes para conseguir tomar a vacina.
Não há motivo para esse desespero, segundo Carla Magda Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. Ela explicou durante um evento promovido pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), em São Paulo, que devem receber a vacina primeiro as pessoas que estão se expondo à doença (têm contato com infectados) ou têm risco de contrair (moram em regiões próximas à mata, por exemplo).
Mesmo não sendo uma grande urgência, o Ministério da Saúde está estudando a possibilidade de incluir a vacina contra a doença no calendário de imunização das crianças de todas as regiões do Brasil, não só das áreas consideradas de maior risco.
A primeira dose da vacina seria aos 9 meses de vida e a segunda aos 4 anos. “Mas a decisão não seria do dia para a noite. É preciso avaliar o risco-benefício. Tem que colocar na balança qual o benefício da essa vacina em regiões sem casos confirmados da doença”, afirmou a coordenadora do PNI.
É importante lembrar que bebês com menos de 6 meses, idosos com mais de 60 anos e problemas de saúde, pessoas com doenças que abalam o sistema imunológico, como aids, gestantes e lactantes não devem se vacinar contra febre amarela. Cerca de 66,5% do público alvo foi vacinado em 2016. São mais de 58,5 milhões de pessoas.
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